Dez detentos foram conduzidos até uma unidade da PM e sofrerão sanções penais; operação foi realizada pela Polícia Militar e Departamento Penitenciário.
Dez detentos em regime semiaberto foram conduzidos até uma unidade da Polícia Militar, no início da noite desta Terça-feira (190924), em Manga-MG, no norte do Estado.
De acordo com as primeiras informações da PM, eles são suspeitos de envolvimento em um esquema de falsificação de cartas de emprego. A operação foi realizada em parceria com o Departamento Penitenciário e nomeada "Carta Legal".
"Por meio de um minucioso trabalho integrado de inteligência, descobrimos indícios de um esquema criminoso de falsificação de cartas de emprego. Apuramos que alguns presos forneciam cartas a outros, no intuito de conseguirem liberdade no regime semiaberto.
Detectamos também que os locais de emprego apontados pelos reeducandos simplesmente não existiam. Em outros casos, o suposto empregador nunca sequer havia ouvido falar do detendo, nem tão pouco teria colocado vagas de emprego a disposição"
Explicou o Capitão da PM, Frederico Evangelista.
Durante a operação, a situação de cerca de trinta presos foram fiscalizadas. As conduções aconteceram por volta das 18:00 horas quando os alvos retornavam ao Presídio da cidade.
"Foram analisadas todas as cartas de emprego inseridas no Sistema Eletrônico de Execução Unificado - SEEU e que em tese viabilizariam ao preso a sua eventual liberação para o regime semiaberto. Através da análise de vínculos e um minucioso trabalho de inteligência da PM e DEPEN, chegou-se a diversas inconsistências e que fomentaram as prisões realizadas hoje"
Teste do etilômetro
Além do uso das falsas cartas, sete dos 10 detentos ainda estavam sob efeito de álcool, de acordo com o capitão. Eles foram submetidos ao teste do etilômetro, já que havia informações de que eles usariam o tempo que deveria ser dedicado ao trabalho para ficar em bares.
Em nota ao G1, o Departamento Penitenciário informou que os reeducando sofrerão sanções penais, com regressão ao regime fechado. Cerca 20 militares e oito agentes penitenciários participaram da operação.
Com Informações de: G1.
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