Policiais militares suspeitos também atuavam em conjunto com bandidos para grilar terras no Sol Nascente, dizem investigadores.
As investigações que resultaram na prisão de sete policiais por grilagem de terras na última Quarta-feira (190529) revelam uma ligação perigosa entre os militares e a organização criminosa Comando do Sol Nascente - CSN. Ceilândia-DF.
De acordo com inquérito ao qual o Metrópoles teve acesso, há provas de que os PMs forneciam armas e drogas para a quadrilha por “preços acessíveis”. Eles também atuavam em conjunto com os criminosos no parcelamento irregular e na proteção de terras.
O envolvimento dos militares nas atividades ilegais, segundo a investigação, teve início entre 2011 e 2012, mesmo período em que o CSN se estabeleceu no Sol Nascente. Um homicídio ocorrido em 2013, no entanto, deu novos contornos ao crime organizado.
Naquele ano, houve uma rivalidade entre os policiais que culminou em morte. Os negócios ilícitos de um deles cresceram exponencialmente, causando inveja nos companheiros. Em setembro do mesmo ano, o PM foi assassinado a tiros.
Após o fato, os criminosos se dividiram em três grupos. O primeiro é o CSN, liderado por Geraldo Pascoal Dias da Silva e Fernandes Santos Santana. Eles atuam na área que começa no Córrego do Pequizeiro e vai até o Córrego das Corujas.
O segundo é encabeçado pelo PM Jorge Alves dos Santos, preso na Operação Hórus. O policial atuava em todo o setor habitacional e também presta apoio para o CSN. O terceiro é conhecido como “Rival”, composto por homicidas que agem entre o Córrego do Pequizeiro e a Feira do Produtor.
Um dos PMs presos é tio da primeira-dama Michelle Bolsonaro. Acusado de participar da milícia responsável pelo esquema, o primeiro-sargento João Batista Firmo Ferreira é irmão de Maria Aparecida Firmo Ferreira, mãe de Michelle.
Com Informações de: Metrópoles.
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