O prédio da Distribuidora Modesto, atingida por um incêndio na madrugada desta Quarta-feira (180220) em Varginha-MG, foi condenado pelo Corpo de Bombeiros e corre o risco de desabar.
O fogo começou pouco depois de meia-noite e o combate às chamas já passa de 12:00 horas.
A empresa, localizada na Avenida Ayrton Senna, no Bairro Rio Verde, funcionava como uma distribuidora de materiais elétricos e de produtos de segurança. Tão logo as chamas começaram, os bombeiros foram acionados por moradores da região.
Confira o que se sabe sobre o incêndio:
O fogo começou entre de meia-noite e 01:00 horas e as chamas se espalharam rapidamente;
Não havia ninguém da empresa no local;
O incêndio teria começado no primeiro andar, onde havia material inflamável;
Os vizinhos ouviram pequenas explosões;
Os prédios vizinhos foram isolados e empresas não funcionaram ao amanhecer;
O fogo ainda está sendo controlado, o combate já passa de 12:00 horas;
A perícia de Belo Horizonte-MG vai investigar possíveis causas;
O Corpo de Bombeiros faz o combate do lado de fora, devido ao risco de desabamento do prédio;
A empresa não tinha Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, mas já tinha um projeto em análise junto aos militares.
Prédio condenado
Com o avanço rápido das chamas, as estruturas do local foram quase todas queimadas. Segundo o capitão Mauro Martin da Silva, dos bombeiros, o calor e rápido resfriamento contribuem para que os prédios sejam danificados.
“Visualmente falando, é considerado por nós como uma estrutura condenada. Pela dilatação provocada pelo incêndio, a contração brusca pela própria aplicação de água, o resfriamento brusco, isso contribui também para essa estrutura ficar comprometida como está”
Explica.
Com isso, o combate às chamas está sendo feito da área externa, já que há um risco muito grande dos prédios caírem.
“A dificuldade maior nossa é o acesso à própria edificação pelo risco estrutural que ela oferece. Isso nos impede de adentrar na edificação e fazer o combate de dentro para fora. Mas, então, em virtude disso, estamos fazendo o combate indireto, caminhando para o rescaldo, que é um trabalho bem lento, demorado, dificultoso, devido à existência de muito calor no local”
Diz Silva.
Segundo o capitão Silva, a empresa ainda não possuía o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, mas já havia apresentado um projeto ao pelotão.
O documento estava em análise para correção.
Área isolada
Ainda durante a madrugada, prédios vizinhos foram isolados pelo Corpo de Bombeiros. Ao amanhecer, com o combate às chamas ainda acontecendo, algumas empresas da região não tiveram expediente.
“Ficamos aqui a noite inteira dando suporte para os bombeiros. Quebraram o muro para conseguir passar, foi um transtorno bem grande, foi pavoroso”
Conta a empresária Priscila Petite.
Prejuízo
A Distribuidora Modesto conta com aproximadamente 100 funcionários, que devem ser remanejados para trabalhar em outro local. De acordo com a advogada Eliana Máximo Marques, que representa a empresa, ainda não foi possível analisar o tamanho do prejuízo com o incêndio.
“Ainda tem que fazer o levantamento não só de produtos, mas também do prédio. Então nesse momento, a gente não tem esse dado para fornecer”
Afirma.
Combate
Quatro equipes, com 18 homens do Corpo de Bombeiros de Varginha-MG e Três Corações-MG, foram até o local combater as chamas.
Policiais militares e funcionários da CEMIG também foram acionados.
Durante o trabalho, são utilizados quatro caminhões dos bombeiros e ainda um caminhão pipa, disponibilizado pela prefeitura. Além da água, os militares usam espuma para conter o incêndio. Parte do combate às chamas precisou ser feito do pátio da empresa que fica ao lado da distribuidora.
Uma equipe de perícia de Belo Horizonte foi acionada para apurar o que pode ter iniciado as chamas.
Com Informações de: Minas Hoje.
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