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20 fevereiro 2019

VARGINHA-MG - Prédio é condenado após incêndio em distribuidora combate passa de 12:00 horas

                  O prédio da Distribuidora Modesto, atingida por um incêndio na madrugada desta Quarta-feira (180220) em Varginha-MG, foi condenado pelo Corpo de Bombeiros e corre o risco de desabar. 
                  O fogo começou pouco depois de meia-noite e o combate às chamas já passa de 12:00 horas.

                  A empresa, localizada na Avenida Ayrton Senna, no Bairro Rio Verde, funcionava como uma distribuidora de materiais elétricos e de produtos de segurança. Tão logo as chamas começaram, os bombeiros foram acionados por moradores da região.

Confira o que se sabe sobre o incêndio:


                  O fogo começou entre de meia-noite e 01:00 horas e as chamas se espalharam rapidamente;
                  Não havia ninguém da empresa no local;
                  O incêndio teria começado no primeiro andar, onde havia material inflamável;
                  Os vizinhos ouviram pequenas explosões;
                  Os prédios vizinhos foram isolados e empresas não funcionaram ao amanhecer;
                  O fogo ainda está sendo controlado, o combate já passa de 12:00 horas;
                  A perícia de Belo Horizonte-MG vai investigar possíveis causas;
                  O Corpo de Bombeiros faz o combate do lado de fora, devido ao risco de desabamento do prédio;
                  A empresa não tinha Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, mas já tinha um projeto em análise junto aos militares.

Prédio condenado

                  Com o avanço rápido das chamas, as estruturas do local foram quase todas queimadas. Segundo o capitão Mauro Martin da Silva, dos bombeiros, o calor e rápido resfriamento contribuem para que os prédios sejam danificados.

“Visualmente falando, é considerado por nós como uma estrutura condenada. Pela dilatação provocada pelo incêndio, a contração brusca pela própria aplicação de água, o resfriamento brusco, isso contribui também para essa estrutura ficar comprometida como está”
                  Explica.

                  Com isso, o combate às chamas está sendo feito da área externa, já que há um risco muito grande dos prédios caírem.

“A dificuldade maior nossa é o acesso à própria edificação pelo risco estrutural que ela oferece. Isso nos impede de adentrar na edificação e fazer o combate de dentro para fora. Mas, então, em virtude disso, estamos fazendo o combate indireto, caminhando para o rescaldo, que é um trabalho bem lento, demorado, dificultoso, devido à existência de muito calor no local”
                  Diz Silva.

                  Segundo o capitão Silva, a empresa ainda não possuía o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, mas já havia apresentado um projeto ao pelotão. 
                  O documento estava em análise para correção.

Área isolada

                  Ainda durante a madrugada, prédios vizinhos foram isolados pelo Corpo de Bombeiros. Ao amanhecer, com o combate às chamas ainda acontecendo, algumas empresas da região não tiveram expediente.

“Ficamos aqui a noite inteira dando suporte para os bombeiros. Quebraram o muro para conseguir passar, foi um transtorno bem grande, foi pavoroso”
                  Conta a empresária Priscila Petite.

Prejuízo

                  A Distribuidora Modesto conta com aproximadamente 100 funcionários, que devem ser remanejados para trabalhar em outro local. De acordo com a advogada Eliana Máximo Marques, que representa a empresa, ainda não foi possível analisar o tamanho do prejuízo com o incêndio.

“Ainda tem que fazer o levantamento não só de produtos, mas também do prédio. Então nesse momento, a gente não tem esse dado para fornecer”
                  Afirma.

Combate

                  Quatro equipes, com 18 homens do Corpo de Bombeiros de Varginha-MG e Três Corações-MG, foram até o local combater as chamas. 
                  Policiais militares e funcionários da CEMIG também foram acionados.

                  Durante o trabalho, são utilizados quatro caminhões dos bombeiros e ainda um caminhão pipa, disponibilizado pela prefeitura. Além da água, os militares usam espuma para conter o incêndio. Parte do combate às chamas precisou ser feito do pátio da empresa que fica ao lado da distribuidora.

                  Uma equipe de perícia de Belo Horizonte foi acionada para apurar o que pode ter iniciado as chamas.

                  Com Informações de: Minas Hoje.

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