Altura da estrutura impede que ambulâncias entrem no local.
Prefeitura estipula 90 dias para correção.
A obra do prédio onde deveria funcionar o Posto Avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU, Corpo de Bombeiros e um depósito humanitário da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil -COMPDEC de Patos de Minas-MG, no Alto Paranaíba, foi entregue há dois meses, mas não está sendo utilizado porque, após a obra concluída, foi percebido que o local não tem altura suficiente para que as ambulâncias do SAMU estacionem.
Segundo a Secretaria de Obras do município, trata-se de um erro na concepção do projeto, o qual custou R$300.000,00 aos cofres públicos.
Quando pronta, obra vai beneficiar os usuários da Região Norte do município, permitindo que as respostas às urgências e emergências estejam ainda mais próximas do cidadão, de forma rápida e ágil na região do Alvorada, Barreiro, Quebec, Sorriso, Nossa Senhora de Fátima, Rosário, Caramuru, Alto Caiçaras, Nossa Senhora das Graças, Padre Eustáquio, Itamarati, Coração Eucarístico, Cerrado e o Campus da Universidade Federal de Uberlândia - UFU.
O secretário de Obras de Patos de Minas, Mauro de Lima, explicou que a obra foi formalmente entregue, e que o erro de projeto só foi percebido quando a obra estava “praticamente pronta” e ele nada poderia fazer.
Ao G1, o secretário enfatizou que o projeto é de responsabilidade da gestão anterior, do ex-prefeito Pedro Lucas Rodrigues.
Além disso, ele considera que o problema é de fácil resolução. Ainda assim, serão necessários pelo menos três meses para que a falha seja corrigida e o prédio, enfim, passe a atender a população.
“Os engenheiros que fiscalizaram a obra não perceberam o problema. Só no final da obra, quando estávamos trocando ideias, é que foi notado”
Afirmou.
Ainda conforme o secretário, não há que se punir a empresa contratada, já que ela apenas seguiu o que constava no projeto.
“A empresa fez o que foi solicitado. Não podemos atribuir a empresa esse ônus, mas sim à fiscalização que falhou. Deveria ter se perguntado se lá caberia uma ambulância, se atentado para a altura das viaturas”
Ressaltou.
Questionado, o secretário afirmou que ainda não é possível estipular quanto custará o reparo na obra. Segundo ele, é necessário fazer os cálculos e então iniciar o projeto de compra dos materiais. Devido a essa burocracia ele estipula um prazo de até 90 dias para que a obra seja, de fato, entregue e comece a atender a população.
Para evitar problemas semelhantes, Mauro explica que a Secretaria montou uma comissão para discutir entre os engenheiros da prefeitura e empreiteiras todos os detalhes das obras antes dessas serem iniciadas.
“Isso é para detectar possíveis erros no projeto ou no orçamento e evitar problemas como esse”
Explicou.
O G1 ainda tenta contato com o ex-prefeito Pedro Lucas Rodrigues para saber se ele irá se posicionar sobre o assunto.
Responsável pela obra
Ainda conforme o secretário, não há que se punir a empresa contratada, já que ela apenas seguiu o que constava no projeto.
“A empresa fez o que foi solicitado. Não podemos atribuir à ela esse ônus, mas sim à fiscalização que falhou. Deveria ter se perguntado se lá caberia uma ambulância, se atentado para a altura das viaturas”
Ressaltou Mauro de Lima.
Reparos
De acordo com o secretário de Obras de Patos de Minas, o problema é de fácil resolução. Mas ainda não é possível estipular quanto custará o reparo da obra. Segundo ele, é necessário fazer os cálculos e, então, iniciar o projeto de compra dos materiais.
Devido a essa burocracia, ele estipula um prazo de até 90 dias para que a obra seja, de fato, entregue e comece a atender a população.
Para evitar problemas semelhantes, Mauro explica que a Secretaria montou uma comissão para discutir entre os engenheiros da prefeitura e empreiteiras todos os detalhes das obras antes de serem iniciadas.
“Isso é para detectar possíveis erros no projeto ou no orçamento e evitar problemas como esse”
Explicou.
Com Informações de: G1.
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