O rompimento de uma barragem da Vale no Córrego do Feijão, em Brumadinho-MG, nesta Sexta-feira (190125) deixou um rastro de lama que deixou pessoas desaparecidas e destruiu casas na região.
Veja o que se sabe até agora sobre o rompimento das barragens
O governo de Minas Gerais, citando informações dos bombeiros, disse que há ao menos 7 mortos. Eles ainda não foram identificados; foram retiradas 9 pessoas com vida da lama e cerca de 100 pessoas ilhadas foram resgatadas.
O presidente da Vale, Fábio Schvartsman diz que os principais atingidos são funcionários da Vale. Eles estavam em horário de almoço, e o refeitório da empresa foi atingido; a empresa informou que havia 427 pessoas no local, e 279 foram resgatadas vivas.
Cerca de 150 pessoas continuam desaparecidas.
A Vale informou que o rompimento ocorreu na barragem 1 da Mina Feijão - que causou o transbordamento de outra barragem, segundo o presidente da empresa, Fábio Schvartsman.
O Ministério do Meio Ambiente, por sua vez, informou que foram 3 barragens rompidas. A estrutura da barragem 1, utilizada para disposição de rejeitos, foi construída em 1976 e tem volume de 12.000.000 m³ de metros cúbicos.
Já a barragem 6 é usada para recirculação de água e contenção de rejeitos em eventos de emergência. Foi construída em 1998, e tem cerca de 1.000.000 m³.
A Barragem Menezes II, também na região, tem um volume de aproximadamente 290.000 m³ e é utilizada para a contenção de sedimentos e clarificação do efluente final.
O volume de rejeitos é menor do que a tragédia de Mariana-MG.
Segundo o presidente da Vale, vazaram 12.000.000 m³.
O IBAMA disse à Globonews que, em Mariana, foram 1.000.000 m³; Quase todas as barragens da Vale no Córrego do Feijão era consideradas de baixo risco, mas de dano potencial alto.
A informação é do Cadastro Nacional de Barragens da Agência Nacional de Mineração; Schvartsman disse à Globonews que o vazamento foi de rejeitos de minério de ferro; Ao menos seis prefeituras emitiram alertas para que população se mantenha longe do leito do Rio Paraopeba, pois o nível pode subir.
Às 15:50 horas, os rejeitos atingiram o rio; Por precaução, o Instituto Inhotim retirou funcionários e visitantes do local.
O governo federal constituiu um gabinete de crise para acompanhamento do incidente.
Galeria de Fotos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário!
Seu nome e sua cidade são indispensável