Garoto de 12 anos foi humilhado, agredido e abusado.
Justiça decretou prisão de um dos suspeitos.
A barbárie foi filmada e divulgada.
A família do menino que foi vítima de estupro coletivo em um condomínio de Santa Maria-DF não se conforma com a barbárie. A dor é grande. “Estamos devastados”, resume a avó do garoto de 12 anos.
Nesta Terça-feira (181016), a Justiça decretou a prisão preventiva do homem acusado de ter cometido o crime. Uma mulher foi detida em flagrante na semana passada. E três menores são suspeitos de participação no caso.
Ao Metrópoles, a mulher afirmou que a criança – antes tranquila e amável – está agressivo. Diferentemente do que havia sido informado, o garoto não se encontrava sob a responsabilidade da avó. Morava com o pai, que era vizinho dela.
“Ele estava com a mãe, em Santo Antônio do Descoberto, no Entorno, mas começou a dar muito problema depois que passou a usar drogas”
Disse a avó.
Atendendo ao apelo da filha, a mulher tentou estreitar os laços entre pai e filho, mas se arrepende da decisão ao ver o que aconteceu com o menino.
“Conversei com o pai dele. Disse que era momento de ele ajudar. Mas foi nesses 29 dias que meu neto ficou lá que essa tragédia aconteceu”
Ressaltou a avó, de 58 anos.
Ainda de acordo com a avó, o pai é ausente e “não ligava” para os sinais de violência contra o menino.
“Chegava de sobrancelha raspada, com a cara inchada em casa, e ele nem dava bola”
Afirmou.
No dia que soube do acontecido, pelas redes sociais, a mulher pediu ajuda ao pai do garoto.
“Ele disse que não podia ir à delegacia pois estava trabalhando.
Me arrependo todos os dias de ter feito isso.
Botei meu neto na mão de um covarde.
Trouxe ele [sic] para a destruição”
Desabafou.
O crime bárbaro ocorreu em 10 de Outubro deste ano.
Um dia após ser encaminhado para uma entidade de acolhimento institucional de Santa Maria, o menino voltou para a casa da mãe.
Ele foi abusado, humilhado e agredido por cinco pessoas. Os suspeitos ainda filmaram e divulgaram a covardia em um grupo de WhatsApp de moradores do Condomínio Porto Rico.
Quase morri quando soube.
"O que aconteceu com o meu neto foi uma tragédia e não posso aceitar que [os culpados] saiam impunes"
Avó do menino vítima de estupro coletivo
A denúncia de estupro coletivo chegou à Polícia Civil do DF depois da divulgação do vídeo chocante nas redes sociais, no qual é possível ver o menino amordaçado, seminu e com cordas amarradas no pescoço.
Nas imagens, o garoto aparece sendo atacado fisicamente e humilhado por um dos agressores.
“Vestiram a criança de mulher, introduziram cabos de ferro e de martelo no seu ânus. Sacaneavam a vítima em troca de drogas”
Afirmou o delegado da 33ª DP, Santa Maria, Rodrigo Têlho.
O investigador teve acesso ao conteúdo do vídeo após receber denúncia do Conselho Tutelar da região administrativa.
Em seguida, instaurou inquérito para apurar o caso.
De acordo com o conselheiro Hessley Santos, os próprios moradores do condomínio teriam acionado o órgão.
“O garoto disse que os acusados iriam jogá-lo no córrego para matá-lo. Mas desistiram da ideia. Eles rasparam a sobrancelha do menino, torturaram e cometeram abuso sexual”
Confirmou.
A vítima passa por tratamento psicológico no Conselho Tutelar de Santa Maria. Mas, segundo a avó, o neto está cada vez mais agressivo.
“Minha filha está acabada”
Relatou a avó.
Com Informações de: Metrópoles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário!
Seu nome e sua cidade são indispensável