A jovem foi localizada por populares com o pescoço amarrado com um arame além de um grande corte na barriga.
Corpo da Jovem Mara Cristina, 22 anos, foi encontrada com ventre aberto e criança extraída brutalmente, no cerrado, a 100 metros da BR-040, em João Pinheiro-MG. |
Um crime brutal chocou a cidade de João Pinheiro-MG na Região Noroeste, uma jovem de 22 anos, grávida de oito meses, foi assassinada com requinte de crueldade e teve a criança retirada. A principal suspeita, uma mulher de 40 anos quase foi linchada por populares na tarde desta Terça-feira (181016).
De acordo com informações, o corpo de Mara Cristina, 22 anos, foi localizado por populares que ajudavam na busca, com sinais de crueldade extrema. Ela estava com o pescoço amarrado com uma espécie de corda, a meia altura e seu corpo encostado em uma árvore pequena, tudo indica que para ajudar na retirada da criança.
Ainda segundo informações, Mara estava praticamente sem roupas e com a barriga aberta e as vísceras expostas. O corpo foi localizado em um terreno perto de um Posto desativado da Polícia Rodoviária Federal, cerca de 100 metros após as margens da BR-040.
Uma mulher suspeita do crime foi presa, a polícia não descarta a participação de mais pessoas no crime que chocou a cidade. O caso está sendo investigado pela 6ª Delegacia de Polícia Civil de João Pinheiro.
“Ela foi morta com requintes de muita crueldade. Pessoal falou que dava para ver que cortaram a barriga dela, talvez até viva.
Eu estou muito abalado com isso que aconteceu. É muita crueldade”
Disse Cristiano Silva, irmão dela que, muito abalado, não conseguiu dar mais detalhes sobre o caso.
Versão dos suspeitos
Suspeita do Crime - Angelina, 40 anos |
O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil nesta Segunda-feira (181015), depois que os suspeitos chegaram com a recém-nascida de Mara no Hospital Municipal de João Pinheiro dizendo que a menina era deles. Os principais suspeitos do crime são uma mulher de 40 anos, Angelina, que tem problemas mentais e toma remédios controlados, e o marido dela de 57 anos.
Ainda segundo a polícia, a bebê estava ferida na cabeça e precisou ficar hospitalizada. Os médicos do hospital desconfiaram que a filha fosse da suspeita e pediram a mulher para fazer exames, por que ela não aparentava ter ganhado um bebê recentemente.
Com a desconfiança a Polícia Militar foi acionada.
Enquanto os militares registravam a ocorrência, eles receberam a informação que uma mulher de 23 anos estava grávida de 8 meses e tinha desaparecido. Familiares de Mara relataram que ela morava junto com a suspeita desde o último Sábado (181013).
Depois de insistência dos militares, a suspeita confessou que o recém-nascido não era dela e disse que não sabia onde a mãe da criança estava. Segundo a mulher relatou aos militares, a última vez que ela viu Mara foi no Bairro Água Limpa, onde as duas teriam se encontrado com uma amiga delas.
Essa terceira mulher teria feito o parto da jovem de 23 anos e depois chegou com a criança nos braços e pediu para que a suspeita a levasse ao hospital, pois a menina estaria machucada. A suspeita contou para a polícia chamou o marido e os dois levaram a neném para o hospital. Mara tem uma outra filha de um ano que ficou aos cuidados de familiares.
Suspeita queria ter filhos e não conseguia
Vizinhos da vítima e da suspeita contaram que a mulher de 40 anos queria muito ter filhos e não conseguia engravidar.
Ela se aproximou muito de Mara depois que ela ficou grávida.
Criança está na UTI
A recém-nascida foi atendida no hospital municipal e transferida para o Hospital São Lucas, em Patos de Minas-MG, no Alto Paranaíba, por causa da gravidade. A menina é pré-matura e está internada na Unidade de Terapia Intensiva - UTI Neonatal estável.
Revolta
Na tarde desta Terça-feira (181016), antes do corpo ser encontrado, a Polícia Civil levou a suspeita do crime para o local onde ela teria visto a desaparecida pela última vez. Populares que estavam na região tentaram linchar a suspeita.
Os policiais impediram o crime, mas a mulher ficou bastante machucada.
Com Informações de: JPAgora.
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