Escola acionou a Vigilância Epidemiológica para medidas de prevenção a colegas que tiveram contato com estudante infectado.
Pais e alunos do Colégio Pódion, na 712 Norte, estão apreensivos após um estudante do 2º ano do ensino médio receber o diagnóstico de meningite meningocócica.
A Secretaria de Saúde - SES-DF confirmou o caso e informou que uma equipe da Vigilância Epidemiológica foi até a instituição e realizou medidas de profilaxia para profissionais e estudantes com quem o jovem infectado teve contato.
Tal prevenção segue o protocolo do Ministério da Saúde - MS que estabelece a ingestão de duas cápsulas de 300 mg de Rifampicina a cada 12 horas, durante dois dias.
O tratamento preventivo é dado apenas a quem manteve contato com o estudante enfermo por mais de quatro horas consecutivas ou tenha compartilhado objetos que possam conter saliva, como talheres e copos.
A medida, contudo, foi questionada pela mãe de um aluno que estuda na mesma sala do adolescente contaminado.
A mulher, que pediu para não ser identificada por temer perseguição ao filho na escola, informou não ter sido previamente consultada quanto à administração do antibiótico.
"Eu recebi a ligação do meu filho, dizendo que ele estava esperando em uma fila para pegar um medicamento. Eu o proibi de tomar o remédio, porque não posso deixá-lo ingerir o medicamento antes de ele se consultar com o médico que o acompanha"
Mãe de um aluno do 2º ano do Colégio Pódion.
Imunização
Para a mulher, os pais deveriam ser orientados a imunizar os filhos.
“Eu o levei para tomar a vacina. Como ele está acima da idade para receber a imunização pelo SUS, fomos a um laboratório particular. Ele tomou a primeira dose, e o reforço vai ser dado daqui a 30 dias”
Disse a mãe, que desembolsará R$ 1,2 mil pelas duas aplicações.
Prevenção
O coordenador pedagógico de ensino médio do Pódion, Newton Mariano, informou que a escola recebeu a notificação dos pais do adolescente contaminado na Segunda-feira (180514).
Assim que a instituição tomou conhecimento da situação, enviou comunicado aos pais.
“Logo que ficamos sabendo, notificamos a Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde, que fica no Hospital Regional da Asa Norte - HRAN, sobre o caso.
Entramos em contato com as famílias dos alunos da mesma turma e recebemos autorização, inclusive de pais que são médicos. Não ministramos nada sem a anuência dos responsáveis”
Justifica Mariano.
Para o coordenador, o temor de surto da doença não se fundamenta, pois ela é transmitida a partir do contato com saliva contaminada.
“Essa bactéria não sobrevive à exposição ao ar por muito tempo. O contágio se dá por meio de contato direto com a secreção. Nesse caso, apenas os contatos primários, que são aqueles que passam mais tempo com o estudante – como os próprios colegas de sala, familiares e namorada – estariam expostos. Para evitar qualquer contaminação, a Vigilância Epidemiológica foi acionada e providenciou a quimioprofilaxia”
Explica.
Pelo calendário vacinal, bebês de 3 a 5 meses precisam tomar a substância. Meninos e meninas de 11 a 14 anos devem receber um reforço em dose única.
Comunicado Sobre Meningite
Senhores Pais e Responsáveis.
Na Segunda-feira, 14, fomos informados pela família de um dos nossos estudantes de 2º ano sobre um diagnóstico confirmado de meningite. Com a intenção de alertar nossa comunidade, informamos que meningite é uma infecção de origem viral ou bacteriana que ataca as meninges, membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central.
Seus principais sintomas são:
a) Meningites virais
Nas meningites virais, o quadro é mais leve. Os sintomas se assemelham aos das gripes e resfriados. A doença acomete principalmente as crianças, que têm febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca, inapetência e ficam irritadas. Uma vez que os exames tenham comprovado tratar-se de meningite viral, a conduta é esperar que o caso se resolva sozinho, como acontece com as outras viroses.
a) Meningites virais
Nas meningites virais, o quadro é mais leve. Os sintomas se assemelham aos das gripes e resfriados. A doença acomete principalmente as crianças, que têm febre, dor de cabeça, um pouco de rigidez da nuca, inapetência e ficam irritadas. Uma vez que os exames tenham comprovado tratar-se de meningite viral, a conduta é esperar que o caso se resolva sozinho, como acontece com as outras viroses.
b) Meningites bacterianas
As meningites bacterianas são mais graves e devem ser tratadas imediatamente. Os principais agentes causadores da doença são as bactérias meningococos, pneumococos e hemófilos, transmitidas pelas vias respiratórias ou associadas a quadros infecciosos de ouvido, por exemplo.
Em pouco tempo, os sintomas aparecem: febre alta, mal-estar, vômitos, dor forte de cabeça e no pescoço, dificuldade para encostar o queixo no peito e, às vezes, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo.
Esse é um sinal de que a infecção está se alastrando rapidamente pelo sangue e o risco deste aumenta muito. Nos bebês, a moleira fica elevada. Como todos os tipos de meningite são de comunicação compulsória para as autoridades sanitárias, o Colégio Pódion está em contato com a vigilância sanitária do DF para as providências necessárias.
Pedimos aos pais e responsáveis que, nos primeiros sinais característicos da infecção, procurem o mais depressa possível um médico, para avaliação de urgência.
Informamos, ainda, que a vacina contra o Haemophilus influenzae tipo B também protege contra a meningite e faz parte do calendário oficial de vacinação.
A partir de 2011, a vacina conjugada contra meningite por meningococo C faz parte do Calendário Básico de Imunização.
O esquema de vacinação obedece aos seguintes critérios: uma dose deve ser aplicada aos três meses; outra, aos cinco meses e a dose de reforço, aos doze meses.
Para quaisquer outras dúvidas, colocamo-nos à disposição.
Att. Colégio Pódion
Com Informações de: Metrópoles.
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