Em Pimenta, no Centro-Oeste de Minas, oito pessoas suspeitas de planejar um ataque a banco foram detidas e várias armas apreendidas.
A polícia cumpriu ontem 29 mandados de prisão contra suspeitos de participar de ataques a agências bancárias em Minas. Em operação conjunta realizada pelas polícias Civil e Militar, além do Ministério Público Estadual de Minas Gerais - MPMG, foram desarticuladas, no Norte de Minas, duas quadrilhas especializadas no ataque e explosão de caixas eletrônicos, cujos líderes comandavam as ações e ordenavam os ataques de dentro da cadeia, com o uso de telefones celulares.
Foram cumpridos mandados de prisão contra 21 pessoas, das quais 11 já eram detentos. Outros quatro envolvidos estão foragidos.
Em Pimenta-MG, no Centro-Oeste de Minas, oito pessoas suspeitas de planejar um ataque a banco foram detidas e várias armas apreendidas.
Foram cumpridos mandados de prisão contra 21 pessoas, das quais 11 já eram detentos. Outros quatro envolvidos estão foragidos.
Em Pimenta-MG, no Centro-Oeste de Minas, oito pessoas suspeitas de planejar um ataque a banco foram detidas e várias armas apreendidas.
As quadrilhas do Norte de Minas foram investigadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado - GAECO do MPMG, sendo cumpridos mandados em Montes Claros-MG e Janaúba-MG.
A ação conjunta foi denominada de Blindado, numa referencia à apreensão de veículo desse tipo pertencente à quadrilha durante as investigações. Celulares foram apreendidos no Presídio Regional de Montes Claros, de onde dois líderes dos grupos criminosos ordenavam as explosões de caixas eletrônicos e orientavam seus comparsas. Houve ainda a apreensão de computadores e drogas em poder dos criminosos.
A ação conjunta foi denominada de Blindado, numa referencia à apreensão de veículo desse tipo pertencente à quadrilha durante as investigações. Celulares foram apreendidos no Presídio Regional de Montes Claros, de onde dois líderes dos grupos criminosos ordenavam as explosões de caixas eletrônicos e orientavam seus comparsas. Houve ainda a apreensão de computadores e drogas em poder dos criminosos.
Os outros líderes das quadrilhas desarticuladas estão presos desde 2016, ambos por homicídios. Um deles tinha sido transferido de Montes Claros para a Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá-MG (na mesma região), onde também foram cumpridos mandados de busca e apreensão.
Conforme a delegada da Polícia Civil Thalita Caldeira, uma das responsáveis pela operação, as quadrilhas começaram a serem investigadas em julho de 2015, quando houve a explosão de caixas eletrônicos instalados em frente ao Aeroporto de Montes Claros.
Na ocasião, nenhum dos autores foi preso.
Na ocasião, nenhum dos autores foi preso.
“A partir daquela ação, passamos a dar atenção especial aos outros eventos de explosões de caixas eletrônicos no Norte de Minas. Percebemos que os crimes tinham características comuns. Os autores residiam em Montes Claros e Janaúba”
Informou a policial.
O promotor Daniel Piovanelli Ardisson, do GAECO, disse que os líderes das quadrilhas desarticuladas ontem são “remanescentes” de outro grupo criminoso especializado no ataque a agências bancárias no interior, combatido na Operação Novo Cangaço, em 2014 e 2015.
“Com o desmantelamento daquela organização criminosa, eles montaram novas quadrilhas, que foram alvo dessa operação de agora”
Afirmou o promotor.
Segundo Pivonanelli, os dois bandos agiam de maneira sincronizada, estabelecendo uma espécie de parceria para os ataques aos caixas eletrônicos no Norte de Minas.
O serviço de inteligência dos responsáveis pela investigação constatou que os líderes das quadrilhas se comunicavam, realizavam o empréstimo de armamento entre si e combinavam as ações conjuntas.
O serviço de inteligência dos responsáveis pela investigação constatou que os líderes das quadrilhas se comunicavam, realizavam o empréstimo de armamento entre si e combinavam as ações conjuntas.
Além disso, foi verificada uma relação entre uma relação direta entre as quadrilhas responsáveis pelas explosões e roubos de caixas eletrônicos e o tráfico de drogas.
Com Informações de: MinasHoje:
“Havia uma retroalimentação entre o tráfico de drogas e os ataques a caixas eletrônicos. Muitas vezes, o tráfico de drogas financiava as explosões dos caixas eletrônicos, por meio do empréstimo de armas e da aquisição de explosivos. Por outro lado, muitas vezes, o resultado financeiro das explosões dos caixas eletrônicos financiava a compra de drogas para o tráfico”
Afirmou o representante do MPMG.Com Informações de: MinasHoje:
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