Neste Sábado (180324) a partir das 8:00 horas foi dado inicio a visitação, abertura e inauguração do então chamado Parque Municipal Dujardes Caldeira, localizado na zona Sul da cidade de Unaí-MG.
O local localiza em uma reserva ambiental próximo ao Bairro Sagrada Família, um ambiente que até então era preservado intocável, com mata nativa, onde localiza diversas nascentes que dão origem ao Córrego Canabrava, que corre sentido ao Rio Preto atravessando a cidade ao meio.
O projeto tão elogiado pelas autoridades políticas e ambientais, é visto pelo Unaienses como degradação ambiental, uma vez que o local foi fragmentado com trilhas, corte de árvores, pontes improvisadas com caixotes e madeira branca, limpeza de escampados em locais antes preservados.
A ideia é transformar o local reservado em um Parque Ecológico, onde locais nunca visitado, estará cheio de trilhas e pessoas que visitam o ambiente.
Esta é já a segunda reserva que foi invadida por pessoas que se diz protetoras do meio ambiente, ecológicos, que visa dar uma mãozinha na preservação do ambiente, destruindo-o em nome do poder nefasto que interpretam como 'preservação', mudando percursos d'água, construindo trilhas, derrubando árvores, retirando a liberdade de animais, aves, e outros de levar uma vida íntima com a natureza.
O Unaienses é contra esse tipo de preservação, onde se constroem trilhas ecológicas, cavam, levam materiais para o interior, abrem trilhas e lareiras, fazem barragens, cortam árvores jovens e tenras, colocam as pessoas em locais onde não eram visitadas, para fazer trilhas, logo o lixo aparece por toda parte, e o que era preservado vai sendo destruído.
Quanto ao plantio de mudas que seria muito útil, se não for feito com muito zelo torna-se em vão. O capim cresce, o fogo consome e dificilmente chegará a fase adulta com tanta gente andando pelo local.
A preservação ideal mais indicada seria o fechamento do local, isolamento do ser humano, de visitar a reserva ambiental, cuidado com que incêndios não seja visto na reserva, plantio adequado de mudas nativas do local e proibição de construções dentro da área demarcada, corte de madeiras, extração de lenha, etc., pelos moradores da orla do espaço preservado. Isolamento total da área ecológica, para que, por si só, vá se recuperando.
A mata se recompõe muito lentamente, mas evolui mais do que, com a intervenção humana, que logo vai destruir muito mais com as ajudas, do que preservar.
Preservar é preciso, mas colocando a população humana para fazer trilhas pelo local, não preserva, destrói.
A presença do ser humano no local já é uma destruição que progressivamente surge no ambiente.
Sem contar com os riscos de assaltos, estupros, assassinatos às pessoas que transitarão pelo local, isolado da sociedade, das autoridades, tornando-se vulnerável aos diversos tipos de crimes que, poderão ocorrer no meio da mata, ao fazer trilhas.
Unaienses - 180324.
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