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03 fevereiro 2018

LAGO SUL-DF - Jovem tetraplégica cria vaquinha para fazer tratamento na Tailândia [Veja o Vídeo]

Em 2015, Kallyna, 25 anos, sofreu um acidente de carro. Existe chance de melhora, mas custa R$200.000,00, quantia que a família não tem.

                 Quem vê Kallyna Sampaio de 25 anos, sempre maquiada, com cabelo impecável, unhas feitas, exalando bom humor, força e superação, não imagina o sofrimento vivido pela jovem.
                 Tudo começou em 12 de setembro de 2015. 

                 Ela e o melhor amigo, Danilo Fernandes, estavam em Santo Antônio do Descoberto-GO, para um rodeio de quatro dias. Muito cansada após uma das festas, Kallyna foi dormir no banco de trás do carro. 

                 Danilo pegou a direção do veículo e, menos de 10 minutos depois, acabou batendo em uma cerca, e o veículo capotou. Os dois estavam sem cinto de segurança. 
                 Danilo quebrou o pescoço e morreu na hora.

                 Kallyna fraturou a coluna nas vértebras C4, C5 e C6, e teve lesão da T2 à T9. Já acordou sabendo: estava tetraplégica. Passou por quatro hospitais até conseguir ser operada. A operação para tirar fragmentos da C5, totalmente destruída, durou dois dias e foi um sucesso. 
                 Após quatro dias na UTI e 19 dias no quarto, era hora de ir para casa.

“A minha frase é ‘eu creio no Deus do impossível’, e só estar viva era um milagre. Não tive depressão, não fiquei arrasada, estava pronta para minha nova vida e a readaptação necessária”
                 Conta Kallyna
                 Há vida após o trauma!


                 A família precisou sair do apartamento onde morava e conseguiu uma casa maior, para a jovem transitar melhor com a cadeira de rodas. 
                 A parte financeira apertou. 

                 A mãe, Elizabeth, teve que interromper o curso de enfermagem e o trabalho como vendedora, para ficar 24 horas com a filha. O pai, Antônio, virou o único provedor. 
                 Na residência mora também o irmão mais novo, Matheus, 23 anos.

                 Antes do acidente, ela estava no 7º semestre da faculdade de direito, trabalhava como assistente jurídica, adorava sair, como qualquer pessoa da idade, era artista plástica e pintava quadros, ganhava uma renda extra como maquiadora, gostava muito de dirigir e estava pensando em ir morar sozinha.

“Não parava em casa. Trabalhava de dia, estudava à noite, fazia bicos quando dava, saía bastante com meus amigos. De repente, eu estava completamente dependente dos outros. Saí do trabalho, tranquei os estudos, não sabia como lidar com as pessoas, com a situação, sentia, e sinto, muitas dores. 
A gente fica meio desprotegida”
                 Diz.

“Depender dos outros é muito difícil. Aprendi a ser paciente, porque nada é no meu tempo, tenho que esperar alguém me ajudar”
                 Conclui.


                 Kallyna começou a receber muitas mensagens de apoio e se viu dando conselhos para pessoas que, assim como ela, tinham passado por mudanças radicais após um trauma.

 

                 Resolveu usar seu tempo para compartilhar o aprendizado e ajudar com mensagens de superação. Criou um canal no YouTube, uma página no Facebook e uma conta no Instagram onde relata coisas da sua rotina e passa recados inspiradores.

                 Para a filha vaidosa aparecer bem nos vídeos, Beth aprendeu a maquiá-la, fazer babyliss, escova, tudo ensinado pela jovem. 

                 A profissional responsável por pintar as madeixas de Kallyna cobra um valor simbólico. Resultado: vídeos bem-humorados com uma mulher linda e alto-astral. 

                 No ano passado, a beleza lhe rendeu o título de Musa Cadeirante do DF. O prêmio, uma cadeira de rodas (muito grande para ela), será doado para um idoso necessitado.

                 Com Informações de: Metrópoles.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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