A guerra pelo domínio das ruas já resultou em execuções, agressões e ameaças. A última vítima foi um travesti morto com quatro tiros.
Banhada em sangue, a disputa por pontos de prostituição envolvendo garotas de programas e travestis transformou o setor industrial de Taguatinga Sul em uma zona de conflito onde as diferenças são decididas à bala ou a lâmina de facas e canivetes.
A guerra pelo domínio das ruas já acabou em execuções, espancamentos, roubos e ameaças. A última vítima foi um travesti, assassinado com quatro tiros à queima roupa, em plena luz do dia 8 de setembro.
O Metrópoles conversou com um travesti que detalhou o esquema de exploração sexual liderado por cafetões e traficantes. Os criminosos impõem suas próprias leis para faturar cada vez mais com o mercado de sexo. Assustada e olhando para os lados a cada instante, tentando se esconder sob a sombra de uma árvore, ela revelou a motivação do crime que tirou a vida de Bruno Monteiro Rodrigues, 26 anos, conhecida como Bruna Morango.
Morango e o namorado de 35 anos foram atingidos por vários disparos quando estavam dentro de um veículo, um HB 20. O crime ocorreu na QSG 2 de Taguatinga Sul, perto do terminal rodoviário, por volta do meio-dia.
De acordo com informações da Polícia Militar, outro carro da mesma marca teria passado pelo local, e seus ocupantes (eram dois), disparado várias vezes contra o casal.
O homem sobreviveu e segue em coma em uma Unidade de Terapia Intensiva - UTI no Hospital de Base do DF.
Até agora, ninguém foi preso.
O travesti morreu após brigar com uma garota de programa. A mulher é namorada de um traficante que comanda a prostituição em uma das ruas do setor.
“Tudo começou porque os traficantes viram o movimento de clientes diminuir entre as mulheres e decidiram expulsar as travestis dos pontos próximos à fábrica da Coca-Cola. Quem não sair será morta”
Disse a testemunha.
Com Informações de: Metrópoles.
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