Ato reuniu cerca de 10 mil pessoas na Praça do Relógio, em Taguatinga; DJs e drag queens animaram trios. Cartazes e discursos mostraram oposição à decisão judicial que fala em 'reorientação' sexual.
Cerca de 10 mil pessoas se reuniram na tarde deste Domingo (170924) em Taguatinga-DF, no Distrito Federal, em uma manifestação a favor da diversidade sexual e contra as propostas de tratamento da homossexualidade como doença.
A estimativa é da Polícia Militar do DF, que não registrava conflitos na região do ato até as 19:00 horas.
A concentração da parada LGBTI começou na Praça do Relógio, no Centro de Taguatinga, por volta das 13:30 horas, e os trios elétricos começou a andar por volta das 17:00 horas. Segundo a organização, 11 DJs foram chamados para animar o público nos dois veículos, além dos shows de drag queens em cima dos trios e na rua.
A sigla LGBTI, usada pelos organizadores, inclui "lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais". Este último termo, mais recente, se refere a pessoas que não se identificam com as definições típicas de homem e mulher.
Os protestos contra a decisão recente da 14ª Vara Federal de Brasília – que abre caminho para que psicólogos proponham tratamentos de "reversão" da homossexualidade – se espalharam por cartazes, fantasias e discursos ao microfone.
Vestida com a bandeira do arco-íris, símbolo da comunidade LGBTI, uma drag queen carregava uma seringa com várias cores, em referência à ideia da "cura gay". Um coletivo de psicólogos e defensores de direitos humanos do DF promoveu oficina de cartazes a favor da diversidade.
Esta é a 12ª edição da parada em Taguatinga. Em 2016, o ato reuniu cerca de 40 mil pessoas, segundo os organizadores.
Com Informações de: G1.
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