De acordo com o Corpo de Bombeiros, incêndio destrói uma mata da COPASA que, recentemente, foi integrada ao parque. Militares informaram que as chamas atingem copas de árvores altas.
O fogo voltou a atingir o Parque Estadual da Serra do Rola Moça, na noite desta Quinta-feira (170914), no Bairro Pongelupe, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte-MG, informou o Corpo de Bombeiros.
De acordo com a corporação, o incêndio destrói uma mata da Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA que, recentemente, foi integrada ao parque.
Na manhã desta Sexta-feira (170915), os militares informaram que as chamas atingiam copas de árvores altas. Trinta e um bombeiros trabalham no combate, além de brigadistas da COPASA, com o auxílio de um helicóptero, um caminhão do Corpo de Bombeiros e um caminhão-pipa.
Os bombeiros informaram que há focos em lugares diferentes, o que caracteriza ação incendiária intencional.
Ventava muito no local.
O incêndio no Rola Moça, na Região do Barreiro, tinha sido controlado na Quarta-feira (170913).
O fogo começou em uma área perto das torres de energia da Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os acessos ao parque estavam sendo monitorados, após um grande incêndio que consumiu uma grande área da unidade de conservação.
Durante o trabalho de combate, os militares se depararam com um corpo em estado avançado de decomposição, nesta Sexta-feira (170915).
O local foi isolado para atuação da perícia.
Segundo o Corpo de Bombeiros, não há identificação, e a morte não foi relacionada com o incêndio em andamento.
Semana passada
Na semana passada, outro incêndio destruiu 1.200 hectares da Serra do Rola Moça - destes, 550 hectares ficam dentro da área do parque.
O combate às chamas durou quatro dias, segundo o Corpo de Bombeiros. O impacto maior foi na vegetação, mas há uma área de manancial que foi queimada e causa impacto na infiltração da água no solo.
As queimadas diminuem a produtividade, fundamental para alimentação dos animais que estão no parque como insetos, sapos, lobos-guará, raposa, dentre outros.
A recuperação leva de 20 a 30 anos.
Com Informações de: G1.
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