Companhia aérea da Alemanha 'Condor Airlines' pediu aos pilotos que parem de filmar as colegas e começou uma investigação interna para apurar as eventuais responsabilidades de seus funcionários prometendo 'máximo rigor'.
A companhia aérea alemã Condor Airlines começou nos últimos dias uma investigação interna para verificar acusações contra pilotos que teriam tido relações sexuais com comissárias de bordo durante voos, filmado esses atos e divulgado as imagens na internet.
"Descobrimos que há alguns pilotos que secretamente trocaram fotos e vídeos de colegas enquanto fazem sexo em aviões ou em outras estruturas corporativas"
Diz uma nota divulgada pela Condor Airlines, onde foi salientado como as comissárias de bordo não sabiam de estar sendo filmadas.
A empresa, com sede em Frankfurt, é uma das maiores do ramo de turismo no mundo, fundada em 1956 e de propriedade do colosso britânico do setor Thomas Cook. A companhia aérea tem voos para 75 destinos na Europa, América, África e Ásia.
No Brasil, ela é particularmente forte para voos entre a Europa e localidades do Nordeste.
Advertência
Os funcionários supostamente envolvidos nesse escândalo sexual receberam uma carta de advertência formal da empresa, em que foi esclarecido que os protagonistas desses vídeos e os responsáveis de postá-los na internet poderão ser demitidos e processados criminalmente. Segundo as leis alemãs, eles podem ser condenados a até dois anos de prisão.
Segundo a mídia alemã, as comissárias de bordo gravadas teriam sido exibidas como "troféus" entre os pilotos da companhia aérea, em trocas de mensagens, vídeos e imagens em redes sociais.
A companhia aérea garantiu o "máximo de rigor" na condução da investigação.
"Começamos uma investigação muito completa. Certamente tomaremos medidas disciplinares e legais se as alegações se revelarem fundamentadas.
Informamos nossos funcionários sobre essas acusações e lembramos nosso rígido código de conduta.
Esperamos que ninguém viole as regras"
Declarou um porta-voz da empresa.
"Fomos claros com nossos colegas que não há um lugar em nossa sociedade para esse tipo de comportamento inadequado. Levamos a sério as alegações de má conduta e continuamos a investigar no interesse de todos"
Concluiu.
Com Informações de: G1.
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