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23 agosto 2017

VÁRZEA DA PALMA-MG - Avô, filho e neto são investigados em operação da Polícia Federal no Norte de Minas

Segundo a PF, quadrilha falsificava documentos para abertura de contas e pedidos de linhas de créditos; funcionária de correspondente bancário de Montes Claros também participava do esquema.


              Sete pessoas são investigadas na Operação ‘Geração Perdida’ realizada pela Polícia Federal, na manhã desta Terça-feira (170822), no Norte de Minas

              De acordo com a PF, avô, filho e neto são suspeitos de participarem do esquema que fraudava documentos, como CPF e RG, para conseguirem linhas de créditos e aberturas de contas, há cinco anos. Três amigos e uma funcionária de um correspondente bancário também são investigados. Em um único banco, os prejuízos podem chegar a R$1.300.000,00; em comércios, o prejuízo estimado é de R$50.000,00, segundo a PF.

“O perfil do grupo é predominante jovem; tem entre 24 e 37 anos, e o avô, de 68. Eles mantinham relacionamento em redes sociais, o que foi possível criar este vínculo entre eles. Em via de regra, a população tem dificuldade para abrir contas e contratar empréstimos, mas, neste caso, eles ainda contavam com a ajuda da funcionária”
              Explica o delegado Marcelo de Freitas.

              Durante a operação, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, sete ordens de identificação criminal e sete mandados de sequestro de bens, quando contas dos suspeitos são bloqueadas para possíveis ressarcimentos. 

              Seis investigados são de Várzea da Palma-MG, e a funcionária do correspondente bancário é de Montes Claros-MG.

“Os suspeitos pegavam um documento e, com a mínima alteração de dado – como no nome, por exemplo - conseguiam gerar um novo documento, mediante informações falsas, de pessoas que não existem; em seguida, com a ajuda de uma funcionária de um correspondente bancário, abriam contas com limites elevados, conseguiam linhas de créditos e compravam produtos em comércios, inclusive, virtual”
              Diz o delegado.


              A Polícia Federal começou as investigações, que duraram oito meses, depois que o próprio banco desconfiou das aberturas de contas e de pedidos de empréstimo. 
              Durante o cumprimento dos mandados, os policiais apreenderam diversos cartões, cópias de documentos e folhas de cheques.

              Pelo menos três instituições financeiras e 10 comércios foram alvos da quadrilha. Os investigados foram intimados e devem ser ouvidos ainda nesta terça, na delegacia de Montes Claros

               Se condenados, eles podem pegar até 30 anos de prisão pelos crimes de estelionato qualificado, por atuarem em órgãos de competência federal, falsidade ideológica, uso de documento falso e falsidade ideológica.

              O G1 não localizou os advogados dos envolvidos.

              Com Informações de: G1.

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