Menina de 5 anos foi morta por asfixia, depois de ser estrangulada e enterrada viva pelo padrasto, em Carmo da Mata, no mês de nov/2016.
O Promotor de Justiça da cidade de Cláudio-MG, Marcus Vinícius Lamas Moreira, ofereceu denúncia contra Alex Junior Alexandre, de 27 anos, nesta Terça-feira (170718).
Ele é acusado de matar Ana Clara Pereira Gonçalves de cinco anos. A menina morreu por asfixia e a autópsia revelou que ela foi enterrada viva.
O caso ocorreu em novembro do ano passado, em Carmo da Mata-MG.
De acordo com o promotor, após a análise do inquérito da Polícia Civil, ele entendeu que o caso deve ser levado a júri popular e apresenta quatro qualificadores para o crime – Feminicídio, motivo fútil, impossibilidade de defesa da vítima e pelo fato de o crime ter sido praticado por meio cruel.
“O município de Cláudio está esta sem juiz titular, mas têm juízes de cidades vizinhas vindo aos pouco e acredito que, se o juiz aceitar o júri popular, o julgamento deverá ser marcado ainda este ano”
Disse.
Moreira ressaltou que o advogado de defesa de Alex já se manifestou no caso e a mãe de Ana Clara, Marciana Pereira da Cruz, está como testemunha. A reportagem tentou contato com o advogado do acusado, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
Entenda o caso
Ana Clara desapareceu por volta das 15:00 horas do dia 12 de novembro de 2016.
Ela estava em casa com a mãe, o irmão mais novo e o padrasto quando desapareceu. Após ter sumido, a mãe e o companheiro foram levados à Delegacia de Polícia Civil.
Câmeras de segurança instaladas na rua da casa da garota registraram o momento em que o carro do padrasto passou na rua, no horário em que a mãe afirma que a filha desapareceu.
Bombeiros civis e voluntários realizaram buscas por Ana Clara durante dias. O padrastro chegou a apontar locais onde o corpo poderia estar, mas não foi encontrado. Somente no dia 18, o corpo da menina foi localizado em um terreno conhecido como “Matinha do São Bento”, no Povoado de São Bento, perto da BR-494, em Cláudio-MG, após seguirem novas pistas fornecidas pelo padrasto.
O corpo estava perto de uma plantação, enterrado em cova rasa e ele disse na época que a morte foi acidental.
No dia seguinte ocorreu um velório rápido com o caixão lacrado, por causa do avançado estado de decomposição que o corpo foi encontrado. Parentes e amigos mais próximos a Ana Clara foram os primeiros autorizados a entrar no salão.
Eles tiveram cerca de 15 minutos a sós no local.
Só depois é que outras pessoas puderam entrar.
Quando concluiu o inquérito, a Polícia Civil apontou que Ana Clara foi asfixiada, sufocada e enterrada viva.
O padrasto está preso no Presídio Doutor Nelson Pires em Oliveira-MG.
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Com Informações de: MH.
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