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01 maio 2017

ASA SUL-DF - Bombeiro nega 'racha', mas diz que grupo bebeu antes de batida que matou 2 no DF

Noé Albuquerque estava em carro ao lado do acidente, e parou para ajudar cunhado. Ele disse ter 'tomado uma latinha', e foi liberado após depoimento. Polícia Civil investiga.


               Suspeito de envolvimento no acidente que deixou dois mortos neste Domingo (170430) na L4 Sul, no Distrito Federal, o bombeiro militar Noé Albuquerque confessou à Polícia Civil que o grupo tinha consumido bebida alcóolica antes da batida. Em depoimento na 1ª Delegacia de Polícia - Asa Sul-DF, ele negou que estava disputando "racha" com amigos, e disse que parou na via para ajudar no socorro dos dois veículos que bateram.

               As informações foram confirmadas ao G1 pelo delegado responsável pelo caso, Ataliba Neto. Em depoimento, Noé disse que ele e o cunhado Eraldo José Cavalcante Pereira – que dirigia o carro que bateu – tomaram "uma latinha, algo assim" ao longo do Domingo. 

               Segundo ele, nenhum dos dois estava embriagado no momento do acidente.

               Noé e Eraldo saíram da festa em dois carros, acompanhados das respectivas mulheres. No depoimento, o sargento dos Bombeiros diz que elas beberam mais, porque não estavam dirigindo. Ele também diz que não houve disputa de velocidade ou qualquer tipo de "racha" no caminho. Por volta das 17:00 horas, Eraldo ainda prestava depoimento à Polícia Civil.

               A batida terminou com dois mortos – Cleusa Maria Cayres, de 69 anos, e o filho Ricardo Clemente Cayres, de 46  anos, que estavam no banco traseiro de um dos carros envolvidos. O marido de Cleusa, que dirigia o carro, e um outro filho chegaram a ser levados ao Hospital de Base, mas já estavam em casa na tarde desta Segunda (170501). Segundo um outro parente, eles não se lembram do acidente.

"A gente estava em um almoço de domingo, e a dona Cleusa quis voltar para o Guará. Os meus cunhados [filhos dela] foram levar, e o meu sogro também. O meu cunhado sobreviveu, mas não lembra o que aconteceu, a memória de curto prazo não está funcionando"
               Diz o genro de Cleusa Marcos Vinícius de Lima.

               O carro foi atingido em cheio por um outro veículo que, segundo a Polícia Civil, era conduzido por Eraldo. De acordo com a corporação, o carro dirigido por Noé não chegou a se envolver diretamente na colisão.

               Após o depoimento, Noé foi liberado pelo delegado.
                De acordo com a comunicação da Polícia Civil, o caso "será esclarecido com as provas que serão carreadas aos autos". Os corpos de Cleusa e Ricardo Cayres devem ser cremados – até a tarde desta Segunda-feira, eles ainda não tinham sido liberados pelo Instituto Médico Legal.

               Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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