Vítima contou que queria se separar e taxista não aceitava.
Ele foi preso; caso foi encaminhado para a Delegacia de Mulher.
Um taxista de 36 anos foi detido após amarrar, agredir e queimar o braço da ex-companheira com um ferro de passar, em Juiz de Fora-MG.
O caso foi registrado neste Domingo (170129), no Bairro Caiçaras. A Polícia Militar - PM estima que as agressões tenham durado entre três e quatro horas.
De acordo com a vítima, de 41 anos, o casal viveu junto por 14 anos, mas está em processo de separação, mas ele não aceita. Quando chegou à casa na manhã de Domingo e encontrou a mulher arrumando os pertences para sair, houve uma discussão. O homem amarrou e amordaçou a vítima, impedindo que ela se defendesse ou pedisse socorro.
O agressor ligou o ferro de passar roupas e tentou queimar o rosto da mulher, que tentou se proteger e teve o antebraço direito queimado. Durante todo o tempo que permaneceu amarrada, o homem a atingiu com chutes e socos na cabeça e na costelas, urinou nela e a mordeu.
O homem dormiu, sob efeito de álcool e do cansaço, e então a vítima conseguiu se soltar e pediu ajuda à cunhada, que a socorreu. Ao acordar e perceber que a mulher tinha escapado, o agressor pegou uma machadinha e foi atrás para tentar agredi-la. No entanto, ele foi contido e desarmado pelos familiares.
De acordo com a PM, o homem recebeu voz de prisão em flagrante pelo crime de tortura, cárcere privado e lesão corporal, impostos pela lei Maria da Penha. Os materiais usados na sessão de agressões e tortura - uma corda, um ferro de passar roupas e uma ferramenta do tipo machadinha - foram apreendidos.
Segundo a ocorrência, a mulher foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento - UPA Oeste, no Bairro São Pedro, para ser medicada. O G1 solicitou informações sobre o estado de saúde dela à Secretaria de Saúde e aguarda retorno.
O caso foi para a Delegacia de Polícia Civil, no Bairro Santa Terezinha. O homem teve a prisão em flagrante confirmada e foi encaminhado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional - CERESP.
A investigação ficará a cargo da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.
Com Informações de: G1.
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