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14 novembro 2016

MONTES CLAROS-MG - Pastor preso por estupro tem prisão prorrogada

Desenhos ajudaram os pais a descobrirem o abuso contra a vítima de 5 anos. Prisão foi prorrogada por mais 30 dias a pedido da Polícia Civil.


              A Polícia Civil pediu a prorrogação da prisão do pastor investigado por abuso sexual de uma criança de cinco anos em Montes Claros-MG, no Norte de Minas

              Ele foi preso no dia 161013 (mês passado), durante o cumprimento de mandado de prisão temporária, mas com pedido da Delegacia de Mulheres, responsável pela investigação, a prisão foi prorrogada por mais 30 dias.

              De acordo com a delegada Karine Costa Maia, a investigação já identificou pelo menos mais uma pessoa que teria sido abusada por João da Silva. A delegada conta que o crime aconteceu quando João da Silva fazia curso de pastor na capital mineira.

“A vítima é de Belo Horizonte. Ela nos procurou e os relatos se assemelham com o caso daqui de Montes Claros. Este caso foi repassado para a Polícia Civil de Belo Horizonte, pois já faz algum tempo que ocorreu e hoje a vítima é maior de idade”
              Afirma a delegada.

              O inquérito que investiga o crime em Montes Claros aguarda um laudo psicológico da criança e deve ficar pronto nos próximos 30 dias.

              O advogado Pedro Barnabé, que atua na defesa do pastor no inquérito instaurado em Montes Claros, afirmou estar ciente da prorrogação e a considera um trâmite comum durante o processo investigativo. 

“Isso é comum quando não se consegue concluir o inquérito. Creio que ainda não tenha provas suficiente para indiciá-lo. Nós também já pedimos a revogação da prisão dele e esta semana devemos ter uma resposta”.


Entenda o caso
              João da Silva era pastor secundário em uma igreja evangélica no Bairro Roxo Verde em Montes Claros. Os abusos contra a menina de cinco anos eram cometidos dentro da igreja, onde ele lecionava aulas particulares de inglês para a criança.

              Na época, a Polícia Civil afirmou que os pais desconfiaram do crime após a criança demonstrar desinteresse em participar das aulas. 

              Ela alegava que “o tio João fazia bobagens com ela”. 

              Após acompanhamento psicológico, os pais observaram os desenhos feitos pela criança e perceberam que havia algo errado. 
              Eles denunciaram o caso e a Justiça decretou a prisão temporária do pastor.

              Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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