Animal é um dos hospedeiros do carrapato transmissor da febre maculosa. Em setembro, um menino de 10 anos morreu por causa da doença.
Representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MP), da Prefeitura de Belo Horizonte - PBH e do IBAMA discutiram nesta Quinta-feira (161006) o que deve ser feito com as capivaras da orla da Lagoa da Pampulha.
Segundo o MP, os participantes definiram diretrizes de um plano sobre manejo dos animais. A versão final será concluída até o fim do mês. As capivaras são hospedeiras do carrapato-estrela, transmissor da bactéria que causa febre maculosa.
Em setembro houve a confirmação que a doença foi a causa da morte de um menino de 10 anos que esteve no Parque Ecológico da Pampulha. Em setembro de 2014, 52 capivaras foram capturadas na orla da Lagoa da Pampulha pela prefeitura da capital com a intenção de reduzir as chances de transmissão de febre maculosa, já que parte dos animais estava infectada com o carrapato-estrela.
Os animais foram levados para um local fechado no parque ecológico e tratados. Durante esse período, 38 morreram. A Justiça determinou a soltura das 14 capivaras restantes, que, segundo a prefeitura, não apresentavam mais o carrapato-estrela.
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte - PBH, vistorias são realizadas em locais com mais risco de aparecimento do carrapato-estrela. Ainda segundo a PBH é feito um trabalho informativo com moradores e usuários da orla da Pampulha para evitar o contato com o carrapato.
Com Informações de: G1.
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