Gestante, de 19 anos, foi encontrada morta em Ituiutaba sem o bebê.
Informação é do promotor da Vara da Infância e Juventude.
Informação é do promotor da Vara da Infância e Juventude.
A mãe da jovem Greiciara Belo Vieira, de 19 anos, encontrada morta em uma represa em Ituiutaba-MG, no último Domingo (160821), conseguiu a guarda provisória da recém-nascida que estava na casa de uma das suspeitas do crime.
O bebê foi retirado em uma cesariana clandestina, enquanto a vítima ainda estava viva.
A criança passa bem e está internada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia - HC-UFU, sem previsão alta.
De acordo com o promotor da Vara da Infância e Juventude, Epaminondas da Costa, a mulher apresentou vários documentos que comprovam o parentesco e condições financeiras de cuidar da criança, o que motivou o pedido ao juiz José Roberto Poiani.
Ainda segundo o promotor, a avó tem autorização para visitar a bebê e assim que tiver alta poderá levá-la para casa. Ainda de acordo com Costa, o juiz deve autorizar a confecção da certidão de nascimento assim quem o exame de DNA confirmar a filiação da criança.
Entenda o caso
A jovem encontrada morta estava grávida de oito meses, era de Uberlândia-MG e havia desaparecido no dia 18 de agosto.
Ela foi achada dentro de uma represa quando duas pessoas faziam trilha de bicicleta por uma estrada de terra na zona rural de Ituiutaba-MG.
Em seguida, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e peritos civis foram acionados e retiraram a vítima da água.
A jovem estava com os pés amarrados por um tecido e o corpo estava envolvido por uma tela de arame junto a uma pedra grande.
Além disso, a vítima tinha o abdômen aberto e as vísceras expostas. Foi então que as investigações começaram e algumas pessoas foram ouvidas para descobrir a motivação do crime e encontrar o bebê, até então, desaparecido.
Um dos seis criminosos envolvidos no crime foi até a delegacia em Ituiutaba e confessou. A delegada Roberta Borges esclareceu que a suspeita de encomendar o crime, de 30 anos, mantinha relacionamento à distância com um homem de Araguari-MG.
Ela forjava uma gravidez e chegou a montar o quarto do bebê, dizendo que era uma menina, na tentativa de manter o namoro. A mulher justificava que a barriga não crescia pois havia feito uma cirurgia de abdominoplastia, que resultava na não alteração do abdômen dela.
A recém-nascida foi localizada na casa de uma das suspeitas de envolvimento no crime. Ela foi levada ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia - HC-UFU no início da noite da última Segunda-feira (160822).
Segundo a assessoria de imprensa do hospital, a menina estava bem e passaria por avaliações médicas.
Eles responderão por homicídio duplamente qualificado, sequestro, ocultação de cadáver e subtração de incapaz.
Com Informações de: G1.
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