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11 agosto 2016

CANÁPOLIS-MG - Mãe que abandonou filho em lixeira responderá por tentativa de homicídio

Polícia Civil encerrou inquérito e laudo não apontou transtornos mentais.
Pai tenta guarda do bebê na Justiça; crime aconteceu em Canápolis.


              As investigações sobre a mãe que tentou matar o filho recém-nascido após dar à luz no banheiro de um hospital de Canápolis-MG foram encerradas nesta Quarta-feira (160810).

              De acordo com a Polícia Civil, a jovem de 19 anos que está presa na Cadeia Pública da cidade foi indiciada por tentativa de homicídio qualificado

              O pai do bebê, Geraldo Machado Neto, de 27 anos, registrou a criança e disse que ao contrário do que a jovem contou, não tinha conhecimento da gravidez.

"Diferente do que ela contou para a Polícia eu nunca imaginei que ela estivesse grávida. 

Meu sonho sempre foi ser pai e não sei porque ela preferiu esconder isso. Eu entrei com pedido de guarda do meu filho e já preparei toda a casa para recebê-lo. Meu desejo agora é que meu filho seja feliz"
              Contou Geraldo.

              O bebê nasceu no último dia 2 de agosto no hospital Santa Casa de Misericórdia de Canápolis. A mãe, que deu entrada na unidade de saúde alegando estar com dores abdominais causadas por uma possível hemorroida, deu à luz sozinha no sanitário da observação feminina e dispensou a criança em um saco de lixo.

              A delegada Anice Ahmad Mustafa Hamud disse que o laudo apontou que no momento do crime a jovem não estava em estado puerperal, que é quando a mãe, deprimida depois do parto e por causa do parto, resolve matar o filho recém-nascido.

"A princípio iríamos indiciá-la por tentativa de infanticídio, no qual a pena é menor que a tentativa de homicídio. Mas o médico não apontou que ela estava com transtornos mentais no momento do crime e com isso, se condenada, ela pode pegar até 12 anos de prisão"
              Disse Anice.


O crime
              De acordo com a delegada da Polícia Civil, a mãe contou em depoimento que o menino nasceu no vaso sanitário e que escondeu a gravidez dos pais dela, que são evangélicos, por medo e vergonha.

"Ela disse que descobriu que estava grávida aos cinco meses de gestação. Ela falou com o pai da criança sobre a gravidez que negou assumir o filho. 

Como eles tinham ficado e não tinha um relacionamento estável ela contou que teve receio de falar da gravidez para os pais dela que são pastores da Igreja Evangélica Assembleia de Deus"
              Contou a delegada.

              O recém-nascido foi encontrado por um paciente em um saco bem amarrado. O bebê estava roxo e tinha ferimentos na cabeça, no pescoço e na boca. 

              Ele foi atendido na Unidade de Terapia Intensiva - UTI neonatal do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia - HC-UFU e está sob os cuidados dos avós maternos.


Guarda da criança
              O Conselho Tutelar de Canápolis disse que o menino foi registrado pelos pais e que por determinação do promotor ficará sob os cuidados dos avós até a Justiça determinar com quem ficará a guarda. 
              O pai disse ao G1 que ainda não está convivendo com o menino.

"Infelizmente ainda não estou vendo ele. 
Foi criado um mal estar com toda essa situação. 
Eu soube do nascimento do meu filho pois sou agente funerário e a primeira informação é que tinha um recém-nascido morto no hospital.
 
Chegando lá que tive conhecimento de toda a história. 
Isso está sendo bem difícil para mim, namorei a mãe do bebê por mais de um ano e não pensei que passaria por algo assim"
              Finalizou.

160803 - 160804 <= LEIA OUTRAS MATÉRIAS SOBRE ESTE CASO:

              Com Informações de: G1.

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