Manifestantes pedem liberação de recursos do Minha Casa, Minha Vida.
Grupo tinha 280 pessoas e pedia reunião com ministro, segundo dirigente.
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto - MTST ocuparam o térreo do Ministério das Cidades, em Brasília-DF, na manhã desta Quinta-feira (160811) para pedir a liberação de verbas do programa Minha Casa, Minha Vida Entidades, etapa 3.
Até as 17:00 horas, a Polícia Militar contabilizava 200 manifestantes no saguão do ministério.
Pela manhã, lideranças do MTST estimaram a presença de 280 pessoas.
Os manifestantes pediam uma reunião com o ministro das Cidades, Bruno Araújo, para discutir o programa social.
O coordenador nacional do MTST Josué Rocha afirma que o projeto das novas moradias já está pronto.
"O programa está lançado, mas não há nenhum recurso disponível para a contratação. O projeto de moradia já está aprovado em condição de começar a obra"
Disse.
Segundo ele, as obras estão 8 meses atrasadas devido à demora na construção de outro programa habitacional, em uma espécie de "efeito cascata".
Rocha afirma que existem 1.700 famílias afetadas pelo adiamento nas construções. Em todo o Brasil, 13.000 famílias aguardam pela liberação dos imóveis, segundo o líder do MTST.
Nesta Quinta-feira, o grupo também protestou em frente à sede da Caixa Econômica Federal em São Paulo.
Segundo o coordenador, o movimento já fez outras reuniões com o governo, mas não notou avanços no Minha Casa, Minha Vida.
"Eles dizem que não há recursos, e fica por isso mesmo.
Não há diálogo estabelecido
e as famílias continuam esperando"
Disse.
Até as 17:00 horas, os manifestantes continuavam no hall de entrada e na área externa do prédio, na Esplanada dos Ministérios, com bandeiras e tambores.
Eles cantavam músicas e palavras de ordem contra o governo do presidente interino Michel Temer.
"Nós não quisemos passar pra além da entrada.
A gente quer o diálogo e que tudo seja pacífico"
Disse a coordenadora nacional do MTST Maria Almeida.
A versão "entidades" do Minha Casa, Minha Vida é voltada para famílias de baixa renda que pertencem a uma mesma comunidade, e são realocadas em conjunto nos novos prédios.
Com Informações de: G1.
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