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19 março 2021

UNAÍ-MG - Cinco homens são detidos após roubo a casa de vereador, pela Operação Coiote

Polícia Civil deflagrou Operação Coiote nesta Sexta-feira (19) em Unaí e Paracatu. Segundo a delegada, grupo é investigado por outros crimes; líder estava com mandado de prisão em aberto.


                Cinco homens foram detidos, entre eles três irmãos, na Operação Coiote, realizada em Unaí-MG e Paracatu-MG nesta Sexta-feira (210319). Segundo a Polícia Civil, o grupo é investigado por vários crimes, um dos últimos foi o roubo a casa de um vereador que também é Policial Penal.

                Segundo a delegada Gabriela Mol, no dia 26 de Fevereiro, os criminosos entraram na residência do parlamentar por volta das 03:30 horas e esperaram para abordá-lo no momento em que ele deixava o imóvel.

“Quando ele saía pra trabalhar, por volta de 05:30 horas, foi surpreendido por três indivíduos, portando arma de fogo, o renderam e subjugaram toda a sua família, esposa e filhos”
                Fala a titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Fraudes de Unaí.

                Em seguida, de acordo com a delegada, as vítimas formam amarradas e trancadas no banheiro. Os criminosos fugiram levando cerca de R$25.000,00 em joias, celulares, televisões, um veículo, entre outros objetos. Eles retiraram até os brincos que a filha do vereador, de apenas três anos, usava. No momento da prisão, um dos investigados usava o celular que pertencia à vítima.

“Os autores estavam em busca de dinheiro e acreditavam que na residência da vítima havia uma quantidade significativa de dinheiro.”

                Durante a ação, que teve apoio da Polícia Militar e Polícia Penal, foram apreendidos diversos pertences subtraídos da residência do parlamentar e também objetos que podem ser de outras vítimas. Foram encontradas ainda uma arma e drogas.


Indivíduos de alta periculosidade, diz delegada

                Gabriela Mol explica que quando a polícia começou a investigar o caso foram levantadas informações que davam indícios de que o assalto tinha sido cometido por um grupo de pessoas que já tinha envolvimento em outros crimes violentos na região.

                A delegada completa afirmando que antes de se mudarem para Unaí, em Dezembro, os investigados estavam em Paracatu-MG.

“Eles saíram justamente porque haviam praticado homicídios e roubos, e temiam a ação da polícia daquela cidade e também de seus rivais.”

                A Polícia Civil conseguiu identificar que três dos cinco alvos da Operação Coiote participaram efetivamente do roubo a casa do vereador.

“Identificamos que, dos cinco associados, três estavam no local no momento do roubo. Contudo, a associação se beneficiava dos produtos dos crimes praticados. As joias que teriam sido subtraídas da vítima foram convertidas em uma nova arma para que esse bando criminoso utilizasse em outros crimes.”

                Gabriela Mol destaca que os investigados são “pessoas com periculosidade concreta muito evidenciada”. Ela cita como exemplo um dos crimes pelos quais eles são investigados, que ocorreu em Paracatu e terminou com uma pessoa morta com 13 tiros.

                A polícia acredita que o grupo investigado também tenha vínculo com o tráfico de drogas.


Líder estava foragido

                Sobre o líder do grupo, de 25 anos, a titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos destaca que ele tem envolvimento com a criminalidade desde quando era menor de idade.

“Esse indivíduo já tinha mandado de prisão em aberto, era foragido da Justiça. Ele tem um grau de periculosidade muito significativo, já praticou crimes em cidades do Estado de Goiás, inclusive, com troca de tiros com a polícia em diversas cidades.”

                Com o resultado da Operação Coiote, a delegada acredita que outros crimes graves foram evitados.

“Esses crimes praticados de forma cada vez mais grave e reiterada indicam que a ordem pública estava abalada. As prisões visam garantir a ordem pública e restabelecê-la. [Além disso], têm também o objetivo de coletar provas complementares que serão juntadas ao inquérito policial.”

                O inquérito deve ser finalizado em 10 dias e a soma dos crimes imputados aos autores pode superar 15 anos de prisão.



                Com Informações de: G1-GM.

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