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22 julho 2020

MONTES CLAROS-MG - Menor de 16 anos é morto com tiro na cabeça e policial penal foi preso pela Polícia Militar

Policial disse à Polícia Militar que um grupo de pessoas lançou pedras e garrafas por quatro vezes no telhado da casa onde mora durante a madrugada. Ele e a esposa passaram a observar pelo muro. Após ver quatro indivíduos praticando o ato, saiu e atirou.


                Um adolescente de 16 anos foi morto com um tiro na cabeça, na Vila Anália, em Montes Claros-MG. Segundo a Polícia Militar, um policial penal foi preso pelo crime. A arma, que pertence ao Sistema Prisional, foi apreendida.
                A ocorrência foi da madrugada deste Domingo (200719).

                O policial disse aos militares que um grupo de pessoas lançou pedras e garrafas por quatro vezes no telhado da casa onde mora durante a madrugada. Ele e a esposa passaram a observar pelo muro. 
                Após ver quatro indivíduos praticando o ato, ele saiu e atirou.

                De acordo com a Polícia Militar, o policial afirmou que o fato de sua residência ter sido alvo das pedras e garrafas pode ter relação com o fechamento de um bar que fica em frente à casa dele.

                Segundo a versão dele, os frequentadores estavam achando que ele teria mandado fechar o estabelecimento por ser agente de segurança publica. O bar foi alvo da fiscalização municipal, que age de acordo com o decreto que regulamenta as atividades em Montes Claros.

                O SAMU esteve no local e constatou a morte do menor. A perícia da Polícia Civil também foi acionada. O policial foi conduzido à delegacia em viatura do sistema prisional sob responsabilidade de seu chefe direto.

O diz a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública

                A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública - SEJUSP e o Departamento Penitenciário de Minas Gerais - DEPEN-MG, lamentaram a morte do adolescente.

                A SEJUSP classificou o ato como isolado e disse que não representa o comportamento dos mais de 17.000 servidores do sistema prisional, responsáveis pela custódia de 60.000 detentos em Minas Gerais.

"De acordo com informações preliminares, o servidor estava fora do horário de serviço e fez uso inapropriado do seu instrumento de trabalho, cuja utilização se restringe à defesa pessoal, atrelada ao seu exercício funcional de custódia e ressocialização de detentos. 
A Polícia Civil segue na investigação criminal do caso e o DEPEN-MG, na apuração rigorosa dos fatos no âmbito administrativo"
                Informa a nota.

                A SEJUSP destacou ainda que irá ampliar a reciclagem de profissionais do sistema prisional sobre o tema para que fatos dessa natureza não voltem a ocorrer.

                Com Informações de: G1.

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