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15 fevereiro 2020

VICENTE PIRES-DF - Polícia Civil investiga se mãe presa por matar filha de 2 anos dopou pai da criança antes do crime

Laryssa e Giuvan passaram por exame toxicológico. Corpo de Júlia Felix de Moraes foi velado em Goiás nesta Sexta-feira (14).


                 A Polícia Civil do Distrito Federal investiga se Laryssa Moraes, de 21 anos, premeditou o assassinato da filha, de dois anos, e se ela deu um suco com sonífero para o pai da criança horas antes do crime. A suspeita é que Giuvan Felix pode ter sido dopado para não escutar o choro da menina.

                 Júlia Feliz de Moraes foi morta a facadas na madrugada desta Quinta-feira (200213), na casa onde a família morava, em Vicente Pires-DF.                  Segundo a Polícia Civil, Laryssa confessou o crime.

                 O corpo da menina foi velado nesta Sexta-feira (200214), em Padre Bernardo-GO, onde moram os parentes maternos.

                 O delegado responsável pelo caso, Josué Ribeiro, afirmou ao G1 que Laryssa e Giuvan passaram por exames toxicológicos nesta Quinta-feira (200213). O objetivo é saber se a mulher estava sob efeito de drogas e se Giuvan teria sido dopado pela jovem. 
                 O laudo deve ficar pronto "nos próximos dias", segundo o delegado.


Jantar antes do crime

                 Segundo Ribeiro, Laryssa preparou um jantar horas antes do crime, ainda à noite. "Ele [Giuvan] contou que ela fez uma macarronada e serviu um suco separado para ele."

                 A hipótese de que Giuvan foi dopado surgiu após ele relatar à polícia que não ouviu o choro da criança, ao contrário de vizinhos, que disseram ter escutado a voz da menina. A princípio, o fato chegou a levantar suspeitas de que o pai teria participado do assassinato, mas, após apuração, investigadores descartaram que ele foi cúmplice.

                 De acordo com o delegado, a perícia não encontrou vestígios de drogas ou álcool no apartamento onde ocorreu o crime.

O crime

                 O tio da criança assassinada, Igor Felix Araújo da Costa, contou ao G1 que Laryssa estava morando com Giuvan há dois meses, mas os dois não mantinham um relacionamento afetivo. A reportagem apurou que ambos foram namorados em parte da adolescência, mas já estavam separados.

                 Antes de morar com Giuvan, Laryssa vivia em Padre Bernardo-GO, com a mãe e a filha. Segundo a Polícia Civil, ela foi expulsa de casa devido ao suposto envolvimento com o uso de drogas.
                 Ainda de acordo com a investigação, o apartamento onde a família morava tinha apenas um quarto. Giuvan dormia em um colchonete no chão, e Laryssa com a criança em uma cama.

                 A apuração preliminar aponta que a filha do casal teria sido morta na cozinha da casa. Peritos encontraram uma faca em cima da pia.

                 Ainda em depoimento na delegacia, Giuvan afirmou que foi atacado por Laryssa na manhã do crime, mas conseguiu desarmá-la. Em seguida, ele disse que ligou para a PM.

                 Durante a ligação, a mulher teria arrastado o corpo da filha para o quarto. A intenção seria mentir para os policiais, afirmando que a casa fora invadida.

                 Laryssa estava ao lado do corpo da filha quando os militares chegaram na casa. Ela disse à PM que "não sabia por que tinha feito aquilo". Segundo os policiais, a mulher confessou o crime enquanto conversava com a equipe do SAMU.

Prisão

                 Laryssa foi detida em flagrante ainda nesta Quinta-feira (200213). Até a última atualização desta reportagem, a jovem continuava presa na carceragem da Polícia Civil. Uma audiência de custódia vai determinar se a prisão em flagrante será convertida em provisória (de até 60 dias) ou preventiva (por tempo indeterminado).

                 O caso segue em investigação pela 12ª Delegacia de Polícia - Taguatinga-DF Centro.

                 Com Informações de: G1.

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