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02 fevereiro 2020

DISTRITO FEDERAL - A média é de 87 raios por dia neste mês de Janeiro

Até o dia 28, foram 2.440 descargas. Capital ocupa 17ª posição em ranking nacional de concentração de raios.


               As fortes chuvas que caíram no Distrito Federal no mês de Janeiro também aumentaram uma outra estatística: a de raios registrados na capital.

               Um levantamento feito pelo Grupo de Eletricidade Atmosférica - ELAT do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE mostra que, entre os dias 01 e 28 de Janeiro, o Distrito Federal recebeu 2.440 raios, com uma média de 87 casos por dia.

               Segundo o estudo, a capital ocupa a 17ª posição no ranking nacional de concentração de raios. Em todo o ano passado, foram 27.585 raios, uma média de 76 descargas por dia.


               No dia 22 de Janeiro, um jovem de 18 anos foi atingido por um raio enquanto jogava futebol em quadra esportiva no Recanto das Emas-DF. Depois de ter sido internado em coma induzido e passar seis dias hospitalizado, o rapaz teve alta, sem sequelas.

               O coordenador do ELAT, Osmar Pinto Júnior, afirma que o episódio ocorreu em um dia com baixo número de descargas elétricas. 

"O número de raios não foi considerado muito alto, foram apenas 25 descargas."

               No entanto, ele explica que o fato de o jovem estar em um campo de futebol aberto contribuiu para o incidente. Segundo Osmar, os cuidados com os raios precisam ser redobrados no verão, porque é um dos períodos do ano com maior incidência de descargas.

               O especialista esclarece dúvidas sobre o tema:


Qual a intensidade de um raio?

                  A intensidade típica de um raio é de 20.000 ampères, o equivalente a mil vezes a intensidade da corrente de um chuveiro elétrico, segundo o ELAT.

               Mas por não durar muito tempo, a energia do raio acaba sendo pequena e fica em torno de 300 quilowatts, o que equivale ao consumo mensal de energia de uma casa pequena.

Quais as chances de alguém ser atingido por um raio?

"A chance de uma pessoa ser atingida diretamente por um raio é muito baixa, sendo em média menor do que 1 para 1.000.000"
               Explica Osmar Pinto Júnior.

               Segundo ele, no entanto, se pessoa estiver em uma área totalmente desprotegida durante uma forte tempestade, essa chance aumenta e chega até 1 para 1.000.

Quais as chances de sobreviver a um raio?

               Osmar afirma que, nos casos em que o raio atinge, a possibilidade da pessoa sobreviver é mínima. Ainda que a vítima consiga se salvar, a corrente do raio pode causar queimaduras, problemas neurológicos ou motoras.

“Grande parte dos sobreviventes sofre por um longo tempo de sérias sequelas psicológicas e orgânicas."

Que cuidados tomar durante tempestades?

               O ELAT orienta que as pessoas busquem proteção assim que uma tempestade comece a se formar, e não somente quando seja possível escutar os trovões ou enxergar os raios e relâmpagos.


               O grupo afirma que, se a pessoa estiver em um local sem um abrigo próximo e sentir que os pelos estão arrepiados, ou que a pele começou a coçar, é preciso ficar atento, já que isso pode indicar a proximidade de um raio prestes a cair.

               Nesses casos, a dica é se ajoelhar e curvar para frente, colocando as mãos nos joelhos e a cabeça entre eles. 
               Ficar deitado aumenta o risco de ser atingido.

Veja mais dicas:

               Não sair para a rua ou permanecer nelas durante as tempestades.

               Se estiver na rua, evite segurar objetos metálicos longos, empinar pipas e andar a cavalo.

               Se estiver dentro de casa, evite usar aparelhos ligados a rede elétrica e fica próximo a tomadas, canos, janelas e portas metálicas.

               Evitar lugares que oferecem pouca proteção como pequenas construções não protegidas, veículos sem capota e estacionar próximo a árvores ou linhas de energia elétrica.

               Evitar certos locais que são extremamente perigosos durante uma tempestade como topos de morros, cordilheiras e prédios, áreas abertas como campos de futebol, estacionamentos sem cobertura e quadras de tênis.

               Não ficar próximo a cercas de arame, varais metálicos, linhas aéreas, trilhos, árvores isoladas, estruturas altas como torres, linhas telefônicas e linhas de energia elétrica.

               Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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