Suspeito teria passado a mão nas partes íntimas de uma passageira. Testemunhas impediram a fuga dele após o episódio.
A Polícia Militar do Distrito Federal prendeu em flagrante homem acusado de abusar sexualmente de uma mulher em ônibus público, na noite desta última Sexta-feira (300103).
Segundo a vítima, o suspeito teria passado a mão em sua região genital, enquanto ela dormia no coletivo. Ele negou o crime.
O caso foi registrado na 06ª Delegacia de Polícia - Paranoá-DF.
Segundo a delegada-chefe Jane Klébia, o suposto abuso sexual ocorreu em um ônibus que seguia do Lago Sul-DF para o Paranoá.
“A vítima vinha do trabalho e cochilou em um banco na janelinha. Ela conta que o acusado sentou do lado dela e colocou uma mochila entre os dois. Por debaixo, começou a passar a mão na genitália dela”
Contou a policial.
A vítima cobrou satisfação e começou a acusar o suposto agressor.
Em depoimento, afirmou que ele inicialmente fez cara de “demente”. As acusações públicas continuaram e o suspeito passou a ofender a mulher. Passou a chamá-la de “vagabunda”, “doida”.
Teria ido além, dizendo que que iria “passar o dedo na sua buceta” e que isso era “falta de homem”.
A mulher manteve as acusações. Os demais passageiros passaram a apoiá-la. O acusado teria tentado descer do coletivo, mas as testemunhas e o motorista não permitiram. O motorista travou as portas e seguiu com o veículo até posto da Polícia Militar, próximo à Barragem do Paranoá.
De acordo com a delegada, o suspeito disse que não iria com os policiais. Argumentava que era trabalhador e resistiu à prisão. Por isso, os policiais precisaram contê-lo e algemá-lo. Até a 6ª DP, ele teria continuado a chamar a vítima de “doida”.
Flagrante
De acordo com a delegada, apesar de o homem ter negado, havia elementos para autuá-lo em flagrante por importunação sexual. Crime com pena de um a cinco anos de prisão e inafiançável.
O acusado foi levado à carceragem do Departamento de Polícia Especializada - DPE. Nesta Segunda-feira (200106), deverá ser apresentado para avaliação na audiência de custódia.
“Geralmente, em crimes sexuais o acusado tenta desqualificar a vítima. Quer inverter o ônus da prova. Por isso, é importante nestes casos que a mulher não se intimide. Deve manter a sua versão e procurar a polícia. O motorista do ônibus e as demais testemunhas agiram corretíssimo. Ficaram solidárias e ajudaram”
Pontuou Jane Klébia.
O suspeito negou o crime de importunação sexual e a resistência durante a prisão efetuada pela PM. Segundo a delegada, ele argumentou que estava sentado ouvindo fone de ouvido, quando foi surpreendido por acusações e ofensas da mulher, sendo chamado de “tarado”, “Jack”.
Neste sentido, teria respondido de forma irônica, por, nas palavras dele, ter sido “acusado falsamente”.
Com Informações de: Metrópoles.
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