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10 dezembro 2019

DISTRITO FEDERAL - Polícia Federal faz operação contra grilagem de terras da União

Operação Lazarus cumpre 15 mandados de busca e apreensão e 20 mandados de prisão temporária nesta terça-feira (191210).~


                      A Polícia Federal cumpre, na manhã desta Terça-feira (191210), 15 mandados de busca e apreensão e 20 de mandados de prisão temporária contra um grupo suspeito de parcelamento ilegal de terras da União, no Distrito Federal. O número de detidos não havia sido divulgado até a publicação desta reportagem.

                      Os mandados foram cumpridos em endereços do Lago Norte-DF, Arniqueira-DF, Riacho Fundo-DF, Guará-DF e São Sebastião-DF.

                      A Operação Lazarus, como foi batizada, dá continuidade às investigações da Operação Colônia, deflagrada em Outubro. Segundo as investigações, os suspeitos grilavam as terras e vendiam os lotes a terceiros.

"Para tanto, a quadrilha forjava vários tipos de documentos: cessões de direitos de posse, procurações, carimbos de cartórios e até autenticação de assinaturas de pessoas já falecidas"
                      Informou a PF, em nota.

                      Além disso, o grupo usava dados, inclusive de moradores de rua ou pessoas consideradas incapazes, que serviam como laranjas para a fraude, segundo a polícia. A estimativa é que o grupo tenha lucrado mais de R$16.000.000,00 com a atividade criminosa.

                      Os envolvidos vão responder por, pelo menos, cinco crimes. Em caso de condenação dos investigados, as penas somadas podem chegar a 29 anos de reclusão.

                      Crime contra a Administração Pública,
                      Uso de documento falso,
                      Falsidade ideológica
                      Crime ambiental,
                      Lavagem de dinheiro,

                      Os compradores dos lotes irregulares também podem responder por participação ou auxílio a grupo criminoso.


Áreas de proteção

                      Durante a investigação, os policiais constataram que os envolvidos na grilagem de terras da União chegaram a criar loteamentos irregulares em unidades de conservação, protegidas por lei. A invasão ocorre "sem licença ou anuência dos órgãos competentes", Segundo a PF.

                      Em um dos casos, a suspeita é que o grupo usou empresas imobiliárias para parcelar lotes dentro de uma Área de Proteção Ambiental: APA do Planalto Central.

                      A região de cerrado foi criada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBIO em 2002. A reportagem tenta contato com o órgão de preservação para avaliar o impacto das invasões.

                      Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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