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31 agosto 2019

DISTRITO FEDERAL - DETRAN testa 'drogômetro'; aparelho usa suor para identificar consumo de drogas

Resultado sai na hora. Motoristas não podem ser multados, pois equipamentos não estão homologados pelo CONTRAN.



                Os agentes do Departamento de Trânsito do Distrito Federal - DETRAN-DF começaram a testar o "drogômetro" nesta semana. O aparelho usa o suor dos dedos para identificar se o motorista consumiu até 15 drogas diferentes, entre elas, cocaína, crack, ecstasy e maconha.

                O resultado é divulgado na hora, mas, como o "drogômetro" ainda não está homologado pelo Conselho Nacional de Trânsito - CONATRAN, os motoristas não podem ser multados.

                Mesmo assim, para o diretor de Policiamento e Fiscalização do DETRAN, Francisco Saraiva, este aparelho será fundamental na melhoria da segurança no trânsito.

"A pessoa que está sob efeito de substância tóxica vai fazer o etilômetro e não acusar nada. Com essa opção, agora ele vai ficar parado ali, porque também está sem as condições de segurança para dirigir"
                Afirmou Saraiva.


                Um levantamento do DETRAN mostrou que 48% das pessoas que morreram em acidentes de trânsito no ano passado no DF tinham consumido bebida alcoólica ou drogas.

                O estudo, que usou dados do Instituto Médico, revelou que mais de um terço das vítimas fatais tinham bebido. Outros 36%, usado drogas. E os 26% restantes tinham combinado os dois: álcool e drogas.

Testes pelo Brasil


                O aparelho, que testa o consumo de drogas a partir da impressão digital, já foi testado no Rio de Janeiro e em Curitiba-PR
                Nestes lugares, porém, o equipamento usava a saliva do motorista.

                No DF, bastará colocar o dedo em uma placa com o reagente. Depois, a placa é inserida em um scanner, que fará a leitura das informações.

                Em Dezembro, uma equipe de Porto Alegre-RS testou a eficácia dos "drogômetros". Três dos quatro aparelhos analisados tiveram bom resultado, mas não a ponto de determinar com 100% de certeza a presença de todas as substâncias.


                Os pesquisadores gaúchos recomendaram que a tecnologia seja usada pra ajudar policiais treinados a detectar sinais de intoxicação.

                Com Informações de: G1.

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