Microempresário de 33 anos agora é considerado foragido e Polícia Civil pede que quem tiver informações ligue para o 181.
A Justiça mineira decretou a prisão preventiva do microempresário Paulo Henrique da Rocha, de 33 anos, principal suspeito dos assassinatos da ex-esposa Tereza Cristina Peres de Almeida, de 44 anos, e do filho dela, Gabriel Peres Mendes de Paula, de 22 anos, na noite de Segunda-feira no Bairro Ipiranga, Região Nordeste de Belo Horizonte-MG.
A Polícia Civil entregou ao judiciário ainda na madrugada desta Quarta-feira uma representação pela prisão temporária, cinco dias, do homem que está desaparecido desde o assassinato de mãe e filho. No início desta tarde, a instituição atualizou a informação, explicando que o Segundo Tribunal do Júri da Comarca de Belo Horizonte decretou, às 8:00 horas, a prisão preventiva, sem prazo, do microempresário.
Agora ele é considerado foragido.
“Conforme já divulgado, o inquérito foi instaurado assim que a Polícia tomou conhecimento do fato. O objetivo é apurar a dinâmica, motivação e autoria do crime. Segundo o que foi levantado até agora, Paulo Henrique da Rocha seria o autor dos tiros que mataram a ex namorada e o filho dela. Quem tiver alguma informação que possa ajudar é só ligar no Disque Denúncia 181”
Diz a nota da Polícia Civil.
Os corpos de Tereza e Gabriel estão sendo velados desde o início da manhã desta quarta e devem ser sepultados à tarde em Belo Horizonte. Mãe e filho foram assassinados por volta das 22:00 horas de Segunda-feira, próximo à Avenida Bernardo Vasconcelos, no Bairro Ipiranga, Região Nordeste de BH.
Eles tinham acabado de sair de uma academia quando foram surpreendidos e baleados. Imagens de uma câmera de segurança da região mostram o momento em que o assassino atira contra as vítimas. Ele usava uma blusa escura de capuz e fugiu em um veículo sedã preto.
Tereza foi atingida por quatro tiros, três no peito e um na cabeça. Já o filho dela morreu com um tiro no ouvido.
Na edição desta Quarta-feira, o Estado de Minas mostra que pedidos de socorro ao poder público na tentativa de evitar o desfecho não faltaram: denúncias de agressões culminaram na abertura de cinco inquéritos por violência e em três pedidos de medidas protetivas contra o suspeito. Houve também pelo menos um pedido de prisão contra paulo Henrique, que a polícia diz ter sido negado pela Justiça.
“O pedido de prisão foi feito, assim como foi informado à Justiça o descumprimento da medida protetiva. E, com certeza, a prisão do agressor seria importantíssima. A vítima também poderia ter aderido ao abrigo que foi oferecido a ela, para ficar mais bem protegida nesse momento”
Disse a delegada Isabella Franca, da Divisão Especializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso e à Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerância.
O Judiciário, porém, questiona a forma como o processo foi fundamentado.
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