Policiais interviram após briga entre estudantes. 1.200 adolescentes estavam na quadra esportiva quando confusão começou.
O Comando da Polícia Militar do DF informou que a Corregedoria vai investigar a ação de PMs dentro do Centro Educacional 7, em Ceilândia-DF, no Distrito Federal.
Vídeos que circularam nas redes sociais nesta Sexta-feira (190426) mostram uma briga entre alunos e, depois disso, militares agredindo dois estudantes.
Em um dos vídeos, um militar dá um mata-leão em um jovem.
Em outro, um PM empurra um aluno que cai.
Em outro, um PM empurra um aluno que cai.
Um terceiro policial aparece em cima de um adolescente, protegendo o rapaz, que seria o alvo das agressões que iniciaram enquanto 1.200 adolescentes cantavam o hino nacional, antes de entrar para as salas de aula.
A escola pública é uma das quatro que foram militarizadas pelo governo de Ibaneis Rocha (MDB). As outras unidades ficam em Sobradinho-DF, na Estrutural-DF e no Recanto das Emas-MG.
Segundo o diretor Administrativo e Disciplinar da PM, Major Edney Freire, que atua na gestão das escolas militarizadas, eventuais situações de abuso serão apuradas.
"O que nós temos de concreto é que houve uma agressão por parte de um aluno contra outro aluno, né? E que os nossos monitores, ao perceber aquela situação, interviram justamente pra que a situação não aumentasse."
Três adolescentes de 15, 17 anos e 18 anos foram encaminhados para a delegacia e liberados em seguida. A Polícia Civil registrou o caso como ato infracional, desacato, vias de fato e uma lesão corporal praticada pelo estudante que tem 18 anos.
Um PM fez exames no Instituto Médico Legal - IML. Ele aparece como vítima no boletim de ocorrência, foi o militar que teria socorrido o aluno que estaria apanhando, no início da confusão.
O diretor do Sindicato dos Professores do DF - Sinpro disse que a entidade irá acompanhar a investigação. Segundo Samuel Fernandes, os professores não aceitam atitudes violentas por parte dos policiais que fazem a gestão das instituições de ensino.
"O que de concreto nós temos na imagem é a Polícia Militar, de uma forma truculenta, derrubando o aluno e isso é inaceitável."
Para a diretora pedagógica da escola, o que houve foi "um fato isolado". Adriana de Barros Rabelo Souza disse que os policiais vão continuar no local e que os militares agiram corretamente.
"Poderia ter acontecido algo mais grave [...] poderiam ter entrado em choque uns com os outros [alunos], então, a ação da polícia foi muito rápida nesse sentido pra que não houvesse um estouro da briga."
A Secretaria de Educação justificou a ação do PM como proteção à integridade dos alunos que estariam brigando.
De acordo com a pasta, "os policiais evitaram que os envolvidos se machucassem".
Com Informações de: G1.
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