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27 abril 2019

CEILÂNDIA-DF - Cachorro não abandona dono atropelado durante socorro do SAMU.

Homem foi atingido enquanto catava latinhas em Ceilândia. Animal não quis sair de perto dele durante o atendimento.

                 Um caso inusitado chamou atenção da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU, em Ceilândia-DF Norte, no Distrito Federal

                 Na Quarta-feira (190424), um homem foi atropelado na região e precisou ser socorrido. No entanto, o cachorro dele se recusou a sair de seu lado durante o atendimento.

“O que mais despertou atenção foi a situação de amor do cachorro pelo dono”
                 Destacou Márcia Medeiros, técnica em enfermagem da equipe do SAMU

“Ninguém da rua parou para dar atenção para ele quando foi atropelado, mas o cachorro estava lá o tempo todo.”
                 O condutor socorrista Jeziel Rodrigues e o técnico em enfermagem Moabi José também participaram da ocorrência.


                 Ariovaldo, como é conhecido o homem, reside na região e estava catando latinhas quando foi atropelado por um carro. O motorista fugiu do local, conta Márcia. Posteriormente, o carrinho de compras usado pela vítima foi roubado por alguém não identificado.

                 O cachorrinho pulou para o colo do dono enquanto os profissionais prestavam socorro e se recusou a deixá-lo. A avaliação só pôde ser realizada quando um vizinho segurou o animal. Ainda assim, a equipe não viu outro jeito senão colocar o bichinho na ambulância. Quando foi solto, saltou em cima da maca e ali permaneceu.


                 Ariovaldo não sofreu ferimentos ou fraturas, mas foi encaminhado para realizar radiografia devido ao procedimento padrão. Nesse meio tempo, o cachorrinho, de nome Nada Consta, foi mantido com os socorristas na Unidade de Suporte Básico - USB - Ceilândia 3.

“Ele aproveitou a primeira abertura dos portões para fugir e voltar para a casa do dono”
                 Contou Márcia


“Nunca aconteceu um caso desses. O cachorro foi como um acompanhante.”


Reencontro

                 A equipe afirma ter retornado na quinta-feira (190425) à residência do senhor Ariovaldo para entregar remédios para dor, pois ele não teria condições financeiras para comprá-los.

                 A técnica em enfermagem da equipe Ceilândia 3 conta que ficaram sabendo da história do homem e do cão. 

“Ele achou o cachorro doente e debilitado na rua, à beira da morte, e lhe deu o nome de Quase Nada. Um tempo depois, quando o animal foi tratado e se recuperou, passou a se chamar Nada Consta.”



                 A enfermeira destacou que, quando chegou aos portões da casa de Ariovaldo, a equipe foi recebida por Nada Consta de maneira muito dócil, diferentemente da ocasião do socorro. 

“Naquela hora, parecia que ele pensava que alguém poderia machucar o dono e ficou agressivo, mas quando fomos até a casa, ele estava muito manso”
                 Acrescentou Márcia.



                 Com Informações de: Metrópoles.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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