Homem foi atingido enquanto catava latinhas em Ceilândia. Animal não quis sair de perto dele durante o atendimento.
Um caso inusitado chamou atenção da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU, em Ceilândia-DF Norte, no Distrito Federal.
Na Quarta-feira (190424), um homem foi atropelado na região e precisou ser socorrido. No entanto, o cachorro dele se recusou a sair de seu lado durante o atendimento.
“O que mais despertou atenção foi a situação de amor do cachorro pelo dono”
Destacou Márcia Medeiros, técnica em enfermagem da equipe do SAMU.
“Ninguém da rua parou para dar atenção para ele quando foi atropelado, mas o cachorro estava lá o tempo todo.”
O condutor socorrista Jeziel Rodrigues e o técnico em enfermagem Moabi José também participaram da ocorrência.
Ariovaldo, como é conhecido o homem, reside na região e estava catando latinhas quando foi atropelado por um carro. O motorista fugiu do local, conta Márcia. Posteriormente, o carrinho de compras usado pela vítima foi roubado por alguém não identificado.
O cachorrinho pulou para o colo do dono enquanto os profissionais prestavam socorro e se recusou a deixá-lo. A avaliação só pôde ser realizada quando um vizinho segurou o animal. Ainda assim, a equipe não viu outro jeito senão colocar o bichinho na ambulância. Quando foi solto, saltou em cima da maca e ali permaneceu.
Ariovaldo não sofreu ferimentos ou fraturas, mas foi encaminhado para realizar radiografia devido ao procedimento padrão. Nesse meio tempo, o cachorrinho, de nome Nada Consta, foi mantido com os socorristas na Unidade de Suporte Básico - USB - Ceilândia 3.
“Ele aproveitou a primeira abertura dos portões para fugir e voltar para a casa do dono”
Contou Márcia.
“Nunca aconteceu um caso desses. O cachorro foi como um acompanhante.”
Reencontro
A equipe afirma ter retornado na quinta-feira (190425) à residência do senhor Ariovaldo para entregar remédios para dor, pois ele não teria condições financeiras para comprá-los.
A técnica em enfermagem da equipe Ceilândia 3 conta que ficaram sabendo da história do homem e do cão.
“Ele achou o cachorro doente e debilitado na rua, à beira da morte, e lhe deu o nome de Quase Nada. Um tempo depois, quando o animal foi tratado e se recuperou, passou a se chamar Nada Consta.”
A enfermeira destacou que, quando chegou aos portões da casa de Ariovaldo, a equipe foi recebida por Nada Consta de maneira muito dócil, diferentemente da ocasião do socorro.
“Naquela hora, parecia que ele pensava que alguém poderia machucar o dono e ficou agressivo, mas quando fomos até a casa, ele estava muito manso”
Acrescentou Márcia.
Com Informações de: Metrópoles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário!
Seu nome e sua cidade são indispensável