Menino de seis anos passou por exame clínico que comprovou que ele estava com o vírus HPV; agora polícia espera resultados do mesmo exame na avó para seguir investigação; outros três suspeitos são investigados.
A mulher de 61 anos que foi presa por suspeita de abusar sexualmente do neto de seis anos, em Bocaiúva-MG, foi ouvida e liberada pela Polícia Civil na tarde desta Quinta-feira (190404).
A mulher foi detida após a mãe da criança procurar a polícia e relatar que o menino sofreu os abusos quando esteve na casa da avó; o menino dormia no mesmo quarto dela quando a visitava. Um exame clínico no hospital da cidade constatou que o menino estava com o vírus HPV, uma doença venérea e sexualmente transmissível.
Segundo a PC, a avó suspeita dos abusos passou exames clínicos no Instituto Médico Legal e no Hospital Universitário, em Montes Claros. O objetivo é identificar se ela também tem o vírus HPV, o que, segundo a polícia, a ligaria aos abusos sofridos pela criança. Ainda de acordo com a PC, a mulher foi solta até que o resultado destes exames sejam conhecidos; a expectativa é que isso ocorra nesta sexta-feira (5).
"Em caso de resultado positivo, ela pode novamente ser presa. Se der negativo, iremos pedir o mesmo exame em outros familiares da criança. Outros três suspeitos são investigados"
Afirma o delegado Leonardo Diniz, que afirma ainda que a avó da criança negou o crime em depoimento e a mãe do menino manteve a denúncia; o menino também foi ouvido.
Segundo o hospital da cidade, a criança iniciou o tratamento para controle do HPV.
Entenda o caso
A mulher de 61 anos foi presa após a mãe da criança denunciar o caso; ela levou o filho ao hospital da cidade, onde foi constatado que o menino estava com o vírus HPV.
A mãe afirmou, segundo o boletim de ocorrências da polícia, que percebeu o surgimento de verrugas no pênis e ânus do filho. As verrugas cresceram e, por isso, ela levou o filho até a unidade médica. Foi durante os exames que surgiu a suspeita de que o menino fosse vítima de abuso sexual.
No boletim consta ainda que a mãe conversou com o filho, que relatou que sua avó paterna tocou em suas partes íntimas quando ele esteve na casa dela, em uma fazenda na zona rural da cidade. A mãe afirmou ainda que há cerca de um ano percebeu que o filho demonstra mudanças no comportamento, evitando que toquem em "sua região íntima".
A polícia não informou desde quando os abusos ocorriam com a criança.
O caso foi levado para a Polícia Civil que localizou e prendeu a suspeita. Segundo a PC, se comprovada a denúncia, a avó do menino pode ser acusada por estupro e de transmitir doenças sexualmente transmissíveis, crime que podem chegar a 19 anos de prisão.
O Conselho Tutelar da cidade também acompanha o caso.
Com Informações de: G1.
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