Seguindo cálculos de técnicos do antigo governo, o impacto nas contas será de R$ 15.400.000.000,00 (bilhões). Um acréscimo de R$44,00.
O presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto que fixa o salário mínimo em R$998,00 nesta Terça-feira (190101), no primeiro ato como chefe do Executivo. Com isso, os trabalhadores e os beneficiários da Previdência Social receberão R$44,00 a mais do que o valor atual, que é de R$954,00.
O valor diário da remuneração será de R$33,27. Por hora, R$4,54. Seguindo cálculos de técnicos do antigo governo, o impacto nas contas será de R$ 15.400.000.000,00 (bilhões). As estimativas consideram que para cada real a mais no piso salarial, as contas da Previdência aumentam, em média, R$350.000.000.000,00 (bilhões).
A remuneração seria de R$1.006,00, conforme foi aprovado no Projeto de Lei Orçamentária Anual - PLOA de 2019 pelo Congresso Nacional, mas o desempenho mais fraco da inflação reduziu o salário.
Quando encaminhou o texto, o governo previa uma taxa de 4,2%.
Os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE mostram, porém, que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC acumula 3,56% ao longo de 12 meses terminados em Novembro.
O salário mais baixo possibilitará uma economia nos cofres públicos. Se os R$1.006,00 fossem concretizados, os benefícios previdenciários subiriam R$18.200.000.000,00 bilhões. Ou seja, a economia será de R$2.800.000.000,00 bilhões.
Bolsonaro também terá que decidir, até o dia 15 de Abril, se a regra atual do reajuste será mantida para os próximos anos.
Pela legislação atual, em vigor desde 2007, o piso tem aumento real, ou seja, acima da inflação porque a fórmula de cálculo considera o crescimento do Produto Interno Bruto - PIB de dois anos antes mais a variação da inflação medida pelo Índice de Nacional de Preços ao Consumidor - INPC.
Com Informações de: CorreioBrasiliense.
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