Para governador, é preciso união de todos para que o estado se recupere da crise financeira.
Romeu Zema (NOVO) tomou posse como governador de Minas Gerais na manhã desta Terça-feira (190101) na Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte-MG.
Em seu discurso, ele pediu união de todos, falou em sacrifícios, e enfatizou que medidas devem ser tomadas para que o estado se recupere da crise financeira.
"Passaremos por tempos difíceis, em que reformas administrativas e fiscais terão de ser levadas adiante, para que os servidores possam receber seus salários conforme determina a lei.
O mais tardar até o quinto dia útil.
Para que as prefeituras possam voltar a receber os valores que têm por direito. E para que possamos ter condições de investir no que deve ser as prioridades do estado, que são: segurança, saúde, educação e infraestrutura"
Disse no plenário da Casa.
Pela primeira vez, a transmissão do cargo, que antes era realizada no Palácio da Liberdade, ocorreu na sede do Legislativo.
O Grande Colar da Inconfidência foi entregue a Zema por Fernando Pimentel (PT), que foi vaiado por algumas pessoas que assistiam à solenidade. "Vai com Deus, Pimentel", gritou um dos presentes.
Logo em seguida, o petista deixou o plenário.
A posse, prevista para as 09:00 horas, começou com cerca de 45 minutos de atraso. Este atraso, segundo a Assembleia, ocorreu por causa da chuva forte que caiu sobre Belo Horizonte, causando atraso na chegada dos convidados.
Antes de seguir para o plenário, Zema fez um pronunciamento aos jornalistas no Hall das Bandeiras, foi saudado pelos Dragões da Inconfidência e recebido por uma comitiva de deputados.
"Agora temos que abrir a caixa-preta das finanças do estado. Arrumar a casa, renegociar a dívida com o governo federal para colocarmos as contas em dia"
Afirmou logo na chegada.
Em seu discurso, Zema reafirmou que expectativa de défict no estado é de R$30.000.000.000,00 em 2019 e diz que, se nada for feito, passará de R$100.000.000.000,00 no próximos anos. Ele também pediu união de todos e foi aplaudido ao dizer que é preciso voltar a pagar funcionalismo em dia.
Da Assembleia, Zema seguiu para a Cidade Administrativa, sede do Executivo mineiro, onde foi recebido com honras militares e passou a tropa em revista. Com a cerimônia, foi iniciada oficialmente a gestão de Romeu Zema à frente do governo mineiro.
De acordo com a assessoria de Zema, não haverá posse de secretariado nesta Terça-feira (190101). Eles devem ser nomeados na Quarta-feira (190102) e Quinta-feira (190103) no 'Diário Oficial'.
Renegociar dívidas com a União
Antes da cerimônia, Zema falou em "abrir a caixa preta das finanças públicas". O governador afirmou que uma de suas prioridades será renegociar a dívida de Minas com a União.
"Vamos acabar com os cabides de emprego, mordomias, luxo e desperdícios".
Para dar exemplo, Zema deixou de comparecer à posse do presidente Jair Bolsonaro, em Brasília-DF, para não usar os aviões do governo do estado, já que não havia voo comercial com horário compatível para conciliar os compromissos em BH e em Brasília.
Zema afirmou que diante de um "estado falido", é preciso união dos 22.000.000 de mineiros e da necessidade de construir um "pacto de cooperação por Minas Gerais".
Para o governador, é preciso "um 'pacto por Minas', com a união de todos os poderes: Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Executivo, imprensa, federações e entidades representativas de classes e da sociedade mineira.
Em busca das condições que possam permitir que Minas retome o seu caminho, levante novamente a sua voz e volte a ser um Estado forte, atrativo de investimentos, gerador de emprego e renda, com a qualidade de vida necessária para que possamos resgatar a confiança e o orgulho inerentes aos mineiros."
Acompanhe na íntegra no Vídeo abaixo
Com Informações de: G1.
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