Uma operação da Polícia Federal - PF cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão nesta Segunda-feira (181001) contra suspeitos de fraudar o Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, por meio de saques indevidos do benefício do abono salarial. De acordo com PF, uma organização criminosa teria desviado R$27.000.000,00.
Foram expedidos 11 mandados de prisão e 33 de busca e apreensão.
As ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de Belo Horizonte-MG, Brumadinho-MG, Contagem-MG, Juatuba-MG, Esmeraldas-MG, Ribeirão das Neves-MG e Santa Luzia-MG, na Região Metropolitana, e em Grão Mogol-MG e Itacarambi-MG, na Região Norte, e Corinto-MG, na Central do estado.
Os mandados de prisão foram expedidos pela 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária Federal de Montes Claros-MG, sendo quatro de prisão preventiva e sete de temporária. Também foi determinado pela Justiça o imediato bloqueio de 10.330 números do Programa de Integração Social - PIS utilizados para as fraudes.
De acordo com as investigações, que começaram já sete meses, mais de 100 empresas tiveram dados utilizados indevidamente, e os fraudadores declaravam ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, anualmente, milhares de pessoas que não trabalharam efetivamente nas empresas.
A PF informou que foram identificados mais de 28 mil vínculos de emprego declarados criminosamente nos últimos nove anos, acarretando na geração de um salário mínimo para cada um, e que cerca de 70% corresponderiam a pessoas falecidas.
Ainda segundo a investigação, golpistas pediam cartão cidadão em nome das pessoas falecidas e sacavam em terminais de autoatendimento da Caixa Econômica Federal.
O Ministério do Trabalho e Emprego e a Caixa Econômica Federal participam da operação chamada "XIV", que envolveu 110 policiais e servidores. Conforme a PF, o nome da operação faz referência ao abono salarial como um 14º salário.
Com Informações de: G1.
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