Segundo as primeiras informações, policiais civis paulistas atiraram contra mineiros na tarde desta Sexta-feira (19).
Um policial civil morreu e outros dois ficaram feridos após uma troca de tiros na tarde desta Sexta-feira (181019) em um prédio anexo do Hospital Monte Sinai, no Bairro Dom Bosco, em Juiz de Fora-MG.
De acordo com as informações preliminares da Polícia Militar - PM, uma confusão começou no estacionamento do local por volta das 16:00 horas.
Os envolvidos, a princípio, são sete policiais civis do estado de São Paulo, que escoltavam um detento em tratamento na unidade.
Dois policiais civis de Minas Gerais viram os homens, que estavam à paisana, armados e iniciaram a abordagem a eles. Um policial paulista viu a cena e atirou contra os policiais mineiros, iniciando a troca de tiros.
Um dos policiais civis de Minas morreu no local e um de São Paulo ficou ferido e está no Centro de Tratamento Intensivo - CTI da unidade. Outro policial ficou ferido e segue na unidade, em atendimento.
No entanto, não foi informado de onde ele é.
Também não foi divulgado pela polícia o que ocorreu com o preso que era escoltado pelos policiais.
Policiais de SP fugiram, mas foram capturados
Dentro da viatura da Polícia Civil de Juiz de Fora houve outra confusão, porque parte dos agentes de São Paulo não queria entregar as armas.
Pelo menos sete pessoas envolvidas na ocorrência estão na Delegacia de Polícia Civil, no Bairro Santa Terezinha, onde prestam depoimentos.
Segundo a Polícia Civil, quatro deles entraram em fuga após a ocorrência no hospital. Eles foram capturados no início do noite em um carro branco, descaracterizado.
A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo informou em nota que apura todas as circunstâncias do caso e está em contato constante com a Polícia Judiciária de Minas Gerais para auxiliar nos trabalhos realizados em Juiz de Fora.
O G1 entrou em contato com as assessorias da Polícia Civil, do hospital e aguarda retornos.
A ocorrência segue em andamento.
Agressão no mesmo hospital em 2015
Em setembro de 2015, um fisiculturista, de 25 anos, invadiu o mesmo hospital e agrediu a mãe e sete funcionários.
Ele quebrou vasos de plantas e jogou remédios no chão, além de entrar em áreas restritas da unidade.
Pacientes que aguardavam atendimento entraram em pânico e uma confusão generalizada começou. Na ocasião, foram necessários 15 policiais e sete viaturas para atender a ocorrência e conseguir imobilizar o fisiculturista.
Ele foi detido na época por lesão corporal, desobediência, por ter resistido à prisão e por injúria racial, já que ofendeu os funcionários do hospital.
Com Informações de: G1.
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