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22 abril 2018

UBERLÂNDIA-MG - E Uberaba estão entre as dez cidades com melhor saneamento básico do país

Estudo demonstrou municípios com melhor tratamento de água e esgoto entre as 100 maiores cidades do Brasil. Uberlândia caiu da 2ª para a 3ª colocação e Uberaba saltou da 13ª para a 10ª.

                 Uberlândia-MG e Uberaba-MG estão entre as cidades do Brasil com o melhor tratamento de água e esgoto entre as 100 maiores cidades do país, segundo dados do Instituto Trata Brasil
                 As maiores cidades do Triângulo Mineiro têm mais de 97% das casas com coleta de esgoto.

                 O estudo do Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, divulgado nesta semana leva em conta diversos indicadores de saneamento básico, como acesso ao abastecimento de água e à coleta de esgoto, percentual do esgoto tratado e investimentos e arrecadação no setor.

                 A pesquisa é feita com base nos dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS, que se referem ao ano de 2016. Eles foram divulgados apenas neste ano e mostra a situação nas cidades, onde vive 40% da população do país.


Uberlândia

                 Desde 2005, Uberlândia vem se mantendo entre as 10 melhores posições no ranking nacional. Em 2013 chegou a ocupar o primeiro lugar. Em 2017 atingiu a segunda colocação e neste ano foi a terceira entre as 100 maiores cidades do país.

                 Em 2005, o Departamento Municipal de Água e Esgoto - DMAE - responsável pelo saneamento básico na cidade - iniciou a modernização do sistema público de abastecimento. 

                 Parte dessa foi realizada por meio do projeto de telemetria com automação, no qual o DMAE investiu R$2.500.000,00. A automação é essencial para aumentar a eficiência do abastecimento e diminuir as perdas de água.

                 O DMAE conta com duas Estações de Tratamento de Água - ETA: Bom Jardim e Sucupira. A construção da terceira estação está prevista para ser entregue em 2019. Há também duas Estações de Tratamento de Esgoto - ETE - Uberabinha e Aclimação -, além de 56 estações elevatórias de esgoto.

                 Todo esse sistema permite o fornecimento de água tratada e de boa qualidade aos 669.672 habitantes, conforme estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE divulgada em 2016, assim como possibilita que todos os moradores de áreas regulares tenham acesso à rede de esgoto.


Uberaba

                 Já Uberaba conquistou este ano o 10º lugar entre as 100 cidades do estudo. Em 2017, o município estava na 13ª colocação, ou seja, uma melhora em relação ao último ano. 

                 De acordo com o Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba - CODAU, em 2014 a cidade estava em 19º lugar e a expectativa da administração era chegar à 10ª posição somente a partir de 2019.

                 No quesito de atendimento total de esgoto Uberaba aparece com 98,5% de coleta. A média do Brasil, reportada no SNIS 2016, é de 59,70%

                 E o indicador de perdas na distribuição em Uberaba foi de 30,33% e colocou Uberaba entre os 20 municípios que menos tem perdas.

Ainda segundo o CODAU, a expectativa é que a cidade cresça no ranking para os próximos anos, pois estão previstas novas obras em saneamento em curto e médio prazos. Entre elas estão as intervenções no centro de Uberaba para a troca de 23 quilômetros de redes antigas de água, ação que visa a redução de perdas na distribuição.


Dados Nacionais

Saneamento básico

                 O estudo do Instituto Trata Brasil mostrou ainda que apenas 45% do esgoto gerado no Brasil passa por tratamento. Isso quer dizer que os outros 55% são despejados diretamente na natureza, o que corresponde a 5.200.000.000 bilhões de metros cúbicos por ano ou quase 6.000 piscinas olímpicas de esgoto por dia.

                 Sobre à coleta de esgoto, 51,9% da população tinha acesso ao serviço em 2016. Já 48,1%, ou mais de 100.000.000 milhões de pessoas utilizavam medidas alternativas para lidar com os dejetos, seja através de uma fossa ou jogando o esgoto diretamente em rios. 
                 Em 2011, o percentual de atendimento era de 48,1%, um avanço de 3,8 pontos percentuais.

                 Considerando as 100 maiores cidades do país, uma comparação entre as 20 melhores e as 20 piores escancara estas desigualdades. 

                 O investimento médio anual por habitante nas melhores foi de R$84,55. Já nas piores foi de R$29,31

                 Veja o ranking com a colocação de cada uma das 100 cidades ... AQUI.

                 Com Informações de: G1.

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