Ministério Público entrou com recurso com o objetivo de aumentar a pena do réu.
A Justiça de condenou a 18 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato do vendedor de picolés, Mateus Eduardo Sales Pereira, 16 anos, em maio de 2016, em João Pinheiro-MG.
A decisão saiu após determinação do tribunal do júri, que considerou o réu culpado.
O homem de 25 anos matou o menor de idade com uma lâmina de uma tesoura de poda após uma discussão em um posto de gasolina. O Ministério Público de Minas Gerais já entrou com um recurso para aumentar a pena, levando em conta o histórico violento do réu e por ele não ter confessado verdadeiramente o crime, na visão da promotoria.
Renato ficou foragido por mais de um ano, tendo se entregado em agosto de 2017 e, desde então, estava detido preventivamente pela Justiça. O réu foi acusado de homicídio triplamente qualificado, devido a motivo fútil, utilização de meio cruel para matar e impossibilidade de defesa da vítima.
Por volta das 15:30 horas do dia 10 de maio de 2016, Mateus estava em um posto de gasolina no centro, quando Renato chegou em um FIAT Uno e atacou a vítima com uma lâmina de uma tesoura de poda.
Mateus ainda correu para o banheiro, mas foi cercado e recebeu diversas perfurações no corpo. O motivo da briga teria sido um xingamento que a vítima havia proferido contra o autor, que teria se indignado a ponto de desferir nove golpes no menino, que acabou sendo encurralado no banheiro.
O Ministério Público considera que a pena deva ser aumentada devido a algumas passagens anteriores pela polícia por parte do réu por conta de brigas e discussões, inclusive quando este era adolescente.
Na época, ele teve passagem por tentativa de homicídio, segundo o promotor de Justiça Fábio Alves Bonfim.
Outro motivo levantado pelo MP é que Renato não teria confessado o crime de forma “integral e verdadeira”.
“O Ministério Público entendeu a pena de 18 anos como insuficiente e já interpôs recurso objetivando um aumento dela no Tribunal de Justiça. Imaginamos que a pena a ser aplicada deva ser de pelo menos 20 anos”
Afirmou o promotor de Justiça.
Com Informações de: G1.
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