Eles colocaram fogo em pneus e galhos de árvores para bloquear a pista; ato provocou um congestionamento nos dois sentidos da pista, em Capitão Enéas.
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST fizeram uma manifestação na manhã desta Terça-feira (180306) na MG-122, que liga Montes Claros-MG à cidade de Janaúba-MG, no Norte de Minas.
De acordo com a Polícia Militar, os manifestantes colocaram fogo em pneus e galhos de árvores para interditar a rodovia.
O protesto provocou um congestionamento nos dois sentidos da pista, em Capitão Enéas-MG. O trânsito foi liberado pelos manifestantes no início da tarde.
"Nós fechamos a rodovia lutando pelo nosso direito. Somos contra os despejos dos moradores de quatro acampamentos do Norte de Minas. Ainda estamos sendo convocados pela Polícia Militar para tratar em reuniões sobre a reintegração de posse destas áreas sem que nenhum representantes do Incra ou mesa de mediação de conflito"
Explica um dos diretores regionais do MST, Renato Pereira.
Em nota, o MST afirma também que o ato foi realizado em protesto às constantes reintegrações de posse, cedidas pelas justiças locais e pela Vara Agrária de Minas Gerais.
"Elas concedem liminares para grileiros de terras, fazendeiros que ocupam ilegalmente as terras da União e do Estado de Minas, e as mesmas empresas, que cometem crimes ambientais"
Diz a nota.
Na nota, o MST critica ainda a administração do governador Fernando Pimentel (PT).
"Nos últimos tempos presenciamos aqui nos 'gerais' um governo estadual que perpetua o poder das empresas que destroem o cerrado, suas águas, seus povos. Empresas que grilaram e continuam grilando as terras devolutas e públicas".
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Agrário - SEDA, o governo estadual tem realizado uma série de ações em prol da agricultura familiar na região.
A SEDA afirma que, desde 2015, mais de 500 famílias foram beneficiadas. Ainda segundo a Secretaria, "continuamos promovendo o diálogo com os movimentos sociais e sindicais, no intuito de aprimorar nossas políticas e promover a cidadania no campo".
O G1 pediu à assessoria da 11ª Região da Polícia Militar um posicionamento sobre os questionamentos do Movimento, mas até a publicação desta matéria não obtivemos respostas.
Com Informações de: G1.
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