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02 fevereiro 2018

ASA NORTE-DF - Homem que matou servidora pública é condenado a 26 anos

Decisão de condenar Alecsandro Dias foi proferida por juíza da 1ª Vara de Fazenda Pública. Suspeito é acusado de esfaquear mulher nas costas.

                O homem que roubou e matou a facadas a servidora do Ministério da Cultura e mestranda da Universidade de Brasília - UnB Maria Vanessa Veiga Esteves, 55 anos, em agosto de 2017, foi condenado a 26 anos.

               A decisão é da juíza Ana Cláudia Loiola de Morais Mendes, da 1ª Vara Criminal de Brasília-DF. Pesou na condenação de Alecsandro de Lima Dias, 26 anos, os antecedentes e a participação de um adolescente de 15 anos no crime.

               Alecsandro cumpria prisão domiciliar e tinha passagens por receptação e dois assaltos. Ele e o menor apreendido costumavam roubar cartões de crédito de moradores e frequentadores da Asa Norte-DF

               Na noite de 8 de agosto do ano passado, por volta das 23:00 horas, eles abordaram Maria Vanessa Veiga Esteves no estacionamento entre os blocos B e C da 408 Norte.

               Segundo testemunhas e imagens de câmeras de segurança recolhidas pela Polícia Civil, ela não reagiu ao assalto. Entregou a bolsa aos ladrões e disse que eles podiam “levar tudo”, mas foi agarrada por um dos homens e recebeu, de outro, uma facada nas costas. 

               Imagens das câmeras de segurança de um dos blocos próximos ao crime flagraram os criminosos correndo. Um deles carrega a bolsa da vítima. Logo depois, Maria Vanessa aparece ferida na gravação.

               A servidora não resistiu ao ferimento e morreu no local. Os bandidos fugiram: uma faca, supostamente usada no crime, foi localizada pouco depois, a 200 metros do corpo, jogada no gramado da residencial. 

               Os suspeitos também deixaram para trás a bolsa – o acessório foi encontrado em um contêiner de lixo próximo ao bloco B da 208 Norte. Os ladrões, então, se esconderam em uma quitinete da 208 Norte quando foram detidos por agentes da 2ª Delegacia de Polícia da Asa Norte-DF.

               No julgamento, foram ouvidos dois policiais civis e uma moradora da quadra. Ela relatou ter escutado gritos de socorro e ter visto da janela os dois criminosos segurando a servidora pública. Os policiais relataram no tribunal que, quando encontraram Alecsandro, na quitinete, ele confessou o crime e afirmou que o adolescente havia golpeado a servidora e que não havia concordado com a violência.


               A defesa de Alecsandro pediu que ele não fosse julgado por latrocínio, já que o menor que teria esfaqueado a vítima. No entanto, a juíza entendeu que “uma vez que ambos já saíram à procura de alguém para praticar um roubo, cada um deles com uma faca, já sabiam, de antemão, que a violência empreendida com o artefato, contra qualquer pessoa, poderia resultar em algo mais grave do que uma simples lesão, como, aliás, resultou” e manteve a condenação.

  
  

               Com Informações de: Metrópoles.

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