A PM foi acionada para atender um chamado de invasão e, quando chegou ao escritório, encontrou o homem e um professor sob efeito da droga.
A Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência inusitada na noite de Quarta-feira (180124). Um homem ligou para o 190 e informou que bandidos invadiram sua chácara, na QI 23 do Lago Sul-DF (foto de destaque).
Quando os PMs chegaram ao local, onde funciona o escritório de advocacia do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal - STF Sepúlveda Pertence, não encontraram indícios de arrombamento. Porém, se depararam com um advogado e um professor da rede pública do DF, que, após usarem cocaína, estavam com alucinações.
Questionado, o professor Cristiano Fábio Corrêa Alves Lins, de 42 anos, admitiu, de acordo com a PM, que eles fizeram a ligação porque teriam visto oito pessoas invadindo a casa. Depois, ele e o advogado Claudio Demczuk de Alencar, 40 anos, teriam confirmado que usaram drogas e tudo não passava de um surto.
Um pó branco, semelhante à cocaína, foi encontrado na lixeira, informou a corporação. Em busca, os PMs revistaram um Jeep que estava na garagem e encontraram mais 200 gramas do entorpecente.
Além de integrar o escritório, Demczuk foi chefe de gabinete do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz de Bastos entre 2003 e 2006, e faz parte do Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB no Distrito Federal.
Imagens mostram cenário de destruição dentro da casa:
Os dois foram conduzidos para a 1ª Delegacia de Polícia - Asa Sul-DF. O professor assumiu a posse da cocaína e confirmou ter ido ao local para vendê-la. Ele acabou preso em flagrante por tráfico de drogas. O advogado foi autuado por uso e porte de entorpecentes, assinou um Termo Circunstanciado e foi liberado.
A dupla também foi encaminhada ao Instituto Médico Legal - IML, onde fizeram exames toxicológicos e para constatar se houve lesão corporal. Durante a ação, foram apreendidas nove porções de cocaína, uma balança de precisão além de seis comprimidos aparentando ser entorpecentes.
Afastamento
A Secretaria de Educação informou por nota que tão logo seja instaurado o inquérito, a corregedoria promoverá o afastamento imediato do funcionário. Sendo confirmado o fato, a pasta ressalta que tomará as devidas providências punindo o mesmo com a suspensão ou demissão do cargo.
A pasta informa ainda que até que os fatos sejam apurados, não divulgará detalhes da identidade do funcionário, a fim de preservar o ambiente escolar e a comunidade.
O Metrópoles tenta contato com a defesa do advogado e do professor. À reportagem, o ex-ministro Sepúlveda Pertence disse que desconhecia o fato e que não se manifestaria até saber dos detalhes da ocorrência.
Com Informações de: Metrópoles.
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