PESQUISA NESTE SITE:

18 janeiro 2018

BRASÍLIA-DF - Tenente do Exército trafegava a 245 km/h quando matou servidora no Eixo

Os peritos chegaram ao resultado após a análise de imagens feitas pelas câmeras do Congresso Nacional. O motociclista também morreu.

                O segundo-tenente do Exército Rogério Soares Carvalho Silva, 38 anos, trafegava entre 245 km/h e 248 km/h no momento em que atingiu a servidora Beatriz de Souza Santos, 56 anos, funcionária da Secretaria de Cultura do DF - SECULT, em frente ao Palácio do Planalto

                A informação consta no laudo feito pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil, concluído na Quarta-feira (180117). Os peritos chegaram ao resultado após a análise de imagens feitas pelas câmeras do Congresso Nacional.

                O acidente ocorreu em 29 de outubro do ano passado. Silva sofreu traumatismo craniano, recebeu socorro e foi levado para o Hospital de Base do Distrito Federal - HBDF. Porém, não resistiu aos ferimentos. 
                A investigação ficou por conta da 5ª Delegacia de Polícia (área central).

                No momento da tragédia, Beatriz havia saído do Centro Cultural Três Poderes, na praça homônima, onde trabalhou naquele dia. Funcionária da Secult havia 32 anos, ocupava o cargo de auxiliar de atividades culturais.


Acidente

                O atropelamento ocorreu por volta das 18:00 horas. Silva pilotava uma motocicleta Kawasaki modelo ZX-10R quando atingiu Beatriz. Ela tentava atravessar do Palácio do Planalto para o lado sul do Eixo Monumental

                Ao avistar a moto, correu, porém, não conseguiu desviar. Por causa do impacto, a mulher teve a perna direita amputada. 
                O corpo dela foi arremessado a 50 metros do local do acidente. Já a moto parou a 130 metros de distância. 
                Antes disso, próximo ao prédio da Presidência da República, chocou-se contra uma parada de ônibus, que ficou destruída.

                De acordo com parentes, Beatriz se aposentaria em dezembro do ano passado e falava em viajar para aproveitar o restante da vida. 


“Estava sempre alegre, vaidosa e sorridente. Nunca a vi triste”

                Descreveu Karen Danielle Horta, mulher de um sobrinho da vítima. Ela morava em Águas Claras-DF, era solteira e deixou um filho.

                Revoltada, a família sempre acreditou na imprudência do motociclista e que as consequências do atropelamento indicavam que o homem pilotava em alta velocidade.

                O Metrópoles tenta contato com parentes de Beatriz e do motociclista.




                Com Informações de: Metrópoles.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário!
Seu nome e sua cidade são indispensável

JISOHDE FOTOGRAFIAS

JISOHDE FOTOGRAFIAS