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25 novembro 2017

CEILÂNDIA-DF - Justiça mantém condenação de pastora por 'tortura' a menina em cativeiro

Sentença também confirmou crimes de cárcere privado e abandono. Vítima não frequentava escola e foi encontrada com quadro de desidratação e desnutrição; caso foi descoberto em 2016.

                A Justiça do Distrito Federal manteve, nesta Quinta-feira (171123), a condenação de uma pastora acusada de torturar uma menina de 7 anos, mantida por quase um ano e meio em cativeiro, em uma casa em Ceilândia-DF

                A pena determinada é de 10 anos e 5 meses de detenção em regime fechado, além de mais dois anos no semiaberto. 
                Cabe recurso à decisão.

                A criança foi encontrada pela Polícia Militar em agosto de 2016, em um quarto escuro, trancada a cadeado e com ferimentos no rosto. Ela estava deitada no chão e sem forças para se levantar. 
                Tempos depois foi diagnosticada com escorbuto, patologia associada a uma ausência crônica de vitamina C.

                A sentença, julgada em segunda instância, cita também os crimes de cárcere privado, abandono material e intelectual. De acordo com os envolvidos no processo, a decisão afasta, no entanto, a condenação de maus tratos, que havia sido determinada em julgamento anterior.

                Como o processo corre em segredo de Justiça, o G1 não conseguiu atualizar informações sobre a família da criança. 

                Segundo os relatores do processo, a mãe perdeu a guarda da menina desde o ano passado. O pai teria dito não saber do que se passava. 
                A reportagem questionou, mas também não obteve informações sobre o atual estado de saúde da vítima.

Prisões

                Em agosto do ano passado, a mãe – de 44 anos – e uma mulher que se identificou como pastora e amiga da família foram presas em flagrante, suspeitas de maltratar a criança. 

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                Não há confirmação se a mãe permanece detida.

                Quando foi encontrada, a menina recebeu atendimento do SAMU e foi encaminhada ao Hospital Regional de Ceilândia-DF, com quadro de desnutrição e desidratação. 
                Segundo a ocorrência, ela também reclamava de dores pelo corpo.

                De acordo com um dos militares responsáveis pela ocorrência, a vítima era mantida no cômodo há cerca de dois meses. Ela não frequentava a escola e, segundo o policial, sofria maus tratos desde o início do ano.

                Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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