UNAÍ-MG - Movimento Católico deste Domingo gera revolta em unaienses

Produtores Rurais e demais cidadãos de bem ficam indignados com cartilha espalhada e faixas do movimento católico que visavam abençoar a àgua e a terra.

               Neste Domingo (170723) A Igreja Católica Romana em Unaí-MG, realizou na cidade uma passeata que saíu do Posto Rio Preto, na MG-188, seguindo até a praça São Cristóvão. 

               Nesse intervalo foram feitas duas paradas; Na Ponte sobre o Rio Preto para uma cerimônia sobre a benção das águas, e na Praça da Matriz, onde a cerimônia foi da benção da Terra.

               Mas o que seria uma passeata de termos religioso, tornou-se uma manifestação que incluia religosos católicos e manifestantes de protestos com pessoal do MST, CUT, e protestos contra o Agronegócio do município.

               Cartilhas, cartazes e faixas foram distribuídas e conduzidas, com dizeres provocativos e revoltantes pelo movimento. Isto gerou uma polêmica muito grande entre os produtores, comerciantes e cidadãos de Unaí.

AGRO É MORTE ... ?

Resposta dos agricultores do município:               

               Amigos produtores rurais! 
               Muitos de vocês, assim como eu, são católicos apostólicos romanos. Ajudam em sua paróquia com seu trabalho, seu tempo e seu dinheiro por meio de suas doações e do próprio dízimo. 

               Somos tementes a Deus e assim conduzimos nossas famílias. 
               Leia, porém, alguns trechos do Folheto da Romaria das Águas, organizado pela Diocese de Paracatu-MG e abraçada pelos clérigos unaienses: 

"A Região Noroeste, marcada pela luta pela terra, pela reforma agrária e por direitos básicos do campo, está sendo VIOLENTADA pela multiplicação dos agentes do agronegócio e do hidronegocio"

"As fontes de água estão sendo dizimadas PELO CAPITALISMO E PELOS CAPITALISTAS"

"Os municípios de Unaí e Paracatu são os campeões do Brasil em número de pivôs e em área irrigada"

 (ISSO PARA ELES PARECE UM PROBLEMA)

"Antigamente, esperava-se chegar as chuvas para plantar, mas agora os empresários do agronegócio plantam varias vezes por ano lavouras irrigadas, captando água das lagoas, dos córregos, dos rios e do lençol freático"

"A miséria está se alastrando no campo e na cidade no noroeste de Minas"

"dificuldades impostas aos moradores da região"

               Pois é... é assim que estamos sendo oficialmente tratados. É assim que, apesar de sempre contarem com nossas ajudas e nossas doações, esse falso clero nos enxerga.

               Sobre nosso sangue e suor, sobre os ombros de nossos pais e por nossas mãos calejadas este município se fez. Ele se fez o maior PIB agrícola de MG, 60% do Brasil.

               Ele se fez uma cidade caridosa e referência de generosidade, prova disto o evento beneficente Arca de Noé ser o maior do Brasil, quase todo ele proporcionado por doações de produtores!
               Ele se fez um pólo de migração de miseráveis que aqui encontraram trabalho e alimento. A vida das pessoas é melhor aqui do que na maior parte de Minas Gerais e do Brasil por nosso mérito, não o contrário.

               Há os irresponsáveis e que degradam o ambiente, claro, pois há mal caráter em qualquer ocupação , advogado, pedreiro, médico, professor, padre, todas elas. Mas para esta diocese a solução não passa por nós. Nós somos o problema, o mal a ser combatido.

               A solução apresentada no folheto é
"necessidade de LUTAS COLETIVAS";
o "caminho justo e ecologicamente sustentável é REFORMA AGRÁRIA"!!! 

               "Isso mesmo... 

               Reforma Agrária, assim os honestos e tão trabalhadores membros do MST poderão finalmente salvar nossa cidade tão degradada pelo produtor rural... "

               Ironiza.

               Mas amigo produtor, NÃO!
               A solução não é abandonar a Igreja Católica.
               Este folheto não a representa.
               Mas algumas atitudes podem e devem ser tomadas para que esse clero nos respeite e enxergue:

1) INDIGNE-SE em público na próxima reunião onde estiver um membro do clero ou das pastorais! Leia para eles o texto e peça que se expliquem.

2) Fazer o mesmo quando baterem em sua porta para pedir sua contribuição. Não deixe de doar (os necessitados não tem culpa da leviandade desse folheto) mas questione e constranja!

"Ué, meu dinheiro que tanto mal tem causado serve para vocês???" 

3) Se você é produtor rural e participa de alguma paróquia, pastoral ou grupo de oração, toque no assunto.

               Justifique-se! Não fique na sua, não seja omisso! 

4) Repasse essa mensagem!

               E se você é comerciante, faça o mesmo!
               Seu comércio também depende do agronegócio!

AUTORIA:
TODAS AS MÃOS CALEJADAS DO NOROESTE DE MINAS

               Com Informações de: Facebook.