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17 julho 2017

MINAS GERAIS - Sargento de Uberlândia acusado de homicídio é excluído da PM

Clóvis Durade responde por assassinato da professora em 2015. Defesa entrou com mandado de segurança na Justiça Militar.

               O sargento Clóvis Durade Cândido, acusado pelo assassinato da professora Veridiana Rodrigues Carneiro, foi expulso da Polícia Militar de Minas Gerais

               A decisão final do Processo Administrativo Disciplinar - PAD, instaurado pela corporação, ocorreu na última semana pelo governo estadual e agora o comando em Uberlândia-MG aguarda a transferência do ex-policial para um presídio comum.

               O advogado de defesa do réu, Júlio Antônio Moreira, informou que foi impetrado um mandado de segurança junto ao Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais para tentar suspender a exclusão de Durade. A defesa aguarda o julgamento da ação que deve ocorrer em até 15 dias.

               Segundo o comandante do 17º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Ailton Donisete de Souza, o réu permanecia preso em uma cela do batalhão e, com o fim do processo interno, será transferido para um presídio do Estado.

“Ele foi excluído da PMMG através do processo administrativo disciplinar que respondeu paralelamente ao processo criminal. Já demandamos a transferência dele junto à SEAP [Secretaria de Estado de Administração Prisional]. Estamos aguardando a liberação dessa vaga no sistema”
               Disse.

               O crime ocorreu no dia 27 de outubro de 2015, no Bairro Santa Mônica, depois que Veridiana saiu da escola onde trabalhava. As imagens de câmeras de segurança no local flagraram o policial correndo atrás da mulher e atirando várias vezes contra ela. 
               Treze tiros acertaram a vítima e o homem foi preso em flagrante em um bar.

               De acordo com a família da vítima, Veridiana e Clóvis namoraram por um ano e o homem não aceitava o fim do relacionamento.

               O PAD foi instaurado pela corporação em Uberlândia-MG em maio do ano passado e a comissão contou com três policiais militares. O relatório concluiu que, diante aos fatos, o policial não tinha condições de permanecer no cargo e teve parecer favorável do Comando-Geral em Belo Horizonte-MG e do governo estadual, em última instância.


Esfera judicial

               A data do júri popular ainda não foi marcada e o processo de Durade na Justiça comum segue em tramitação. 

               Em uma decisão da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais publicada em abril, o advogado conseguiu diminuir da acusação duas qualificadoras e o cliente será julgado por homicídio simples.

“Pedimos duas coisas. 
Que fossem retiradas as qualificadoras do homicídio ou que ele fosse absolvido uma vez considerado semi-imputável, ou seja, estava mentalmente incapaz de premeditar o crime naquela ocasião. 
Esse seria mais difícil, mas de qualquer forma já foi uma vitória”
               Comentou o advogado.

               Caso seja condenado, o ex-policial poderá pegar pena de, no mínimo, seis anos de reclusão abatendo o período em que ficou no presídio militar do 17° BPM.

               Com Informações de: G1.


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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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