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07 junho 2017

UNAÍ-MG - Polícia Civil identifica sequestradora do bebê levado do Hran

Investigadores fazem buscas em dois endereços, no Guará e em Unaí (MG), e podem prender a suspeita do crime a qualquer momento.



              A Polícia Civil do Distrito Federal está em busca de uma mulher de 25 anos, moradora do Guará-DF. Nascida em 20/8/1991, G.O.A. seria a principal suspeita de ter sequestrado, na tarde desta Terça-feira (170606), uma criança recém-nascida no Hospital Regional da Asa Norte - HRAN

              Os investigadores fazem diligências, neste momento, em dois endereços atrás da mulher. Além do Guará, eles monitoram a família da suspeita, no município de Unaí-MG.

              O Unaienses não irá revelar a identidade da suposta sequestradora para preservar a integridade física do bebê, que ainda está em seu poder. 
              O menino tem apenas 12 dias de vida.

              Na sua página em uma rede social, G.O.A postou foto dela e de um rapaz, em 6 de novembro de 2016, dizendo que o casal teria o “primeiro pimpolho”. Na imagem, a mulher estava com as mãos na barriga, mas não informava quanto tempo tinha de gestação nem quando nasceria a criança. 
              A postagem completa nove meses em agosto.

              Testemunhas informaram à polícia que a sequestradora era uma mulher loira de vestido florido. Ela teria levado o bebê no momento em que a mãe, Sara Maria da Silva, 19 anos, participava de uma atividade com outras pacientes da maternidade. Sara esperava levar o filho para casa nesta Quarta-feira (170607). 
              Ele nasceu em 170525.

              Segundo o conselheiro tutelar que acompanha o caso, Djalma Nascimento, o pai estava na residência da família, no Setor de Chácaras Santa Luzia, na Estrutural

“O pai estava em casa capinando o terreno para receber a criança. 
A mãe e o bebê teriam alta nesta Quarta-feira”
              Disse. 

              Ele ainda contou que a mãe viu uma mulher entrar com uma bolsa no quarto. 

“Depois o bebê e a bolsa desapareceram”
              Resumiu.

              A hipótese mais provável é de que a sequestradora tenha colocado a criança dentro da bolsa para sair do hospital, burlando a segurança da unidade. Nenhuma das seis câmaras de segurança instaladas no alojamento conjunto do 2º andar do Hospital Regional da Asa Norte - HRAN, onde mãe e filho estavam, registrou as cenas: o processo de contratação de empresa especializada no serviço foi suspenso pelo Tribunal de Contas do DF
              A ausência do monitoramento eletrônico contraria a Lei Distrital nº 4.635/2011, de iniciativa do distrital Wellington Luiz (PMDB).

              A norma determina que todas as unidades de terapia intensiva neonatal, os berçários e as maternidades das redes pública e particular de saúde do DF sejam “monitoradas permanentemente por equipamentos de áudio e vídeo”. O objetivo da lei era justamente coibir casos de rapto de crianças, como já tinha acontecido em Brasília-DF em 1986 (leia abaixo).

              A apuração do rapto dessa Terça-feira está sob a responsabilidade da Delegacia de Repressão a Sequestro - DRS, que faz as diligências atrás da suspeita. Além dos pais da criança, os investigadores também colheram depoimento de testemunhas para chegar à identidade de G.O.A. e a seus endereços.


Caso Pedrinho
              O caso registrado no HRAN é parecido com o de Pedro Júnior Rosalino Braule Pinto, Pedrinho, que foi sequestrado em 1986 na maternidade do Hospital Santa Lúcia, na Asa Sul-DF

              Levado para Goiânia, ele viveu 16 anos como filho de Vilma Martins Costa, com o nome de Osvaldo Martins Borges.

              Simulando uma gravidez, Vilma sequestrou a criança para forçar o então companheiro, também Osvaldo Martins Borges, a se casar com ela. Ela acabou conseguindo seu objetivo. Ao ver a mulher supostamente grávida, Osvaldo deixou a família e criou Pedrinho com Vilma como se fosse seu filho legítimo.

              Em 2002, os pais biológicos, que moram em Brasília, encontraram o menino. Ele se mudou para Brasília, mas nunca perdeu contato com Vilma, que chegou a ser condenada e cumprir pena em regime fechado. 
              O caso inspirou o sucesso televisivo Senhora do Destino.

              Pedrinho virou advogado, casou-se, tem filho e mora na capital do país. Atualmente, compõe a banca de defesa do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG). Quinze anos depois de o rapaz ser encontrado, outro episódio semelhante, desta vez, no HRAN.

LEIA MAIS SOBRE O CASO, AQUI => 170607 2.

FOTOS:









              Com Informações de: Metrópolis.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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