Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba são regiões beneficiadas.
Entre ações está a capacitação em práticas de agropecuária e fabricação.
Um convênio de R$828.000,00 entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado EMATER-MG) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA para o Programa de Melhoramento da Qualidade do Queijo Minas Artesanal deve beneficiar 600 produtores dos 75 municípios inseridos nas setes regiões produtoras caracterizadas de Minas Gerais, entre elas, a região do Triângulo Mineiro e também cidades como Araxá-MG e Serra do Salitre-MG, no Alto Paranaíba.
A confirmação é da coordenadora estadual do Programa Queijo Minas Artesanal da Emater-MG, Maria Edinice Rodrigues, que participou de um encontro que reuniu diretoria técnica, extensionistas, coordenadores regionais e gerentes, representantes do Instituto Mineiro de Agropecuária - IMA, Mapa e Secretaria de Estado de Agricultura e o presidente da Emater-MG. Foram discutidas as metas do convênio e o planejamento das ações.
Segundo Maria Edinice, entre as metas está a capacitação de 80 extensionistas e de produtores em boas práticas de agropecuária e boas práticas de fabricação – dependendo do resultado do levantamento que será feito pelos técnicos das reais necessidades dos produtores e respectivas regiões. A iniciativa ainda prevê a realização de dias de campo em propriedades com queijarias, a impressão de material técnico, e a compra e distribuição de insumos para serem doados aos produtores contemplados no programa. Também estão previstas reuniões locais para o lançamento do programa.
“A reunião em Belo Horizonte aconteceu com todas as equipes regionais que trabalham com o Queijo Minas Artesanal no Estado. Tivemos um nivelamento interno de como executarmos o convênio e planejarmos as ações no campo. Reunimos também com os parceiros e a diretoria técnica da Emater-MG”
Explicou a coordenadora estadual.
Características
De acordo com a Emater-MG, é considerado Queijo Minas Artesanal aquele que é originado das sete regiões produtoras do Estado, tendo características de produção artesanal e que utiliza mão de obra familiar. Não é permitida a produção em alta escala e precisa ser fabricado com leite cru e pingo (um tipo de coalho). Outra exigência é que ele precisa ser maturado entre 17 a 22 dias, dependendo da região. A casca tem de ser lisa e amarela.
Por reunir tradição e cultura, desde que começou a ser fabricado no século XVIII e possuir essas características peculiares, o Queijo Minas Artesanal teve o seu modo de fabricação registrado como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Segundo Maria Edinice, o Estado trabalha com um número de 9 mil famílias que produzem um total de 220 mil toneladas do Queijo Minas Artesanal por ano. O Programa Queijo Minas Artesanal foi desenvolvido pelo Governo de Minas Gerais para aprimorar a qualidade do produto.
A Emater-MG orienta os produtores em boas práticas de fabricação, para garantir a segurança alimentar e facilitar o cadastramento das queijarias junto ao IMA, órgão responsável pela inspeção sanitária. Entre os objetivos do programa estão a segurança alimentar, por meio do controle sanitário no processo de produção, o incentivo e fortalecimento à organização dos produtores e a legalização das queijarias.
Com Informações de: G1.
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